sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O que faz de você (ou O que faremos de nós)

“Às vezes damos uma impressão de dinamismo ao dizermos alguma coisa. Outras vezes, damos uma impressão igualmente significativa ao permanecermos em silêncio".

Dalai-Lama.


Porque será que há um limite para as paixões humanas quando elas provêm dos sentimentos? E pior, porque não há limite para aquelas pessoas que sofrem a influência da imaginação? As palavras perdem completamente o significado diante de alguns gestos e atitudes.

Conquistar uma pessoa é até fácil, difícil mesmo é conquistar essa mesma pessoa todos os dias. A prova maior e também mais simples, parece bem peculiar. SINCERIDADE! Ser sincero é preservar a confiança que as pessoas nos dão e não deixar pontos de interrogações. Cada ser humano carrega seus próprios medos, anseios e esperanças. Assim como cada ser humano sabe a dor, a alegria e o prazer de ser quem é. E acredite, ás vezes dói demais ser sincera e mostrar o outro lado, admitir as nossas mancadas. Estou assumindo minhas mancadas e pagando um preço alto por isso. Mas é isso que nos torna pessoas de caráter, isso preserva o que há de melhor em cada um.

Todos nós temos uma história triste para contar. Todos! Não escapamos um. E é muito natural justificar as besteiras que fazemos culpando a pessoa ou o episódio A, B ou C de nossa biografia. Sem desculpa. Todo mundo já errou e vem mais provação por aí, por que a vida é isso. Paz e chumbo grosso, céu e inferno, tempestade e bonança alternadamente. E tem mais, não nos pertencemos, somos livres, não possuímos as pessoas, podemos apenas cultivar um sentimento.

Rotular alguém, ou até nós mesmos, é besteira, pois podemos viver 30 anos com uma pessoa e não conhecer seu infinito de predicados. Vivemos uma vida e não nos conhecemos de fato. Estamos sempre nos surpreendendo, e aos outros também. A única coisa que realmente importa nessa vida é o que você fez e faz consigo mesmo. Não importa o que fizeram com você, mas o que você vai fazer com o que fizeram de você. Pois pra ser, verdadeiramente, feliz é preciso se permitir.
Permita-me te amar, permita-se me amar e nos permitiremos juntos, que depois de tantos enganos e de muito termos sido enganados, sermos felizes e amados!

Srta. Marinho



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