quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ATENÇÃO
Olá pessoas que acompanham meu blog. Venho aqui esclarecer e responder aos protesto que venho recebendo pela ausência de textos. Bem, meu computador entrou em surto e está 'hospitalizado'. Já havia dias que o coitado precisava de uma manutenção pesada. Devo passar ainda alguns dias sem computador, mas não se preocupem, continuo produzindo muitos textos e prometo publicar todos assim que o computador chegar.

Cheiro e até breve,

Srta. Marinho

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Chove chuva...
Hoje foi um dia preguiçoso... Desde a 1h da madrugada que chove aqui. Durante todo o dia as chuvas intensificaram dando uma ar gostoso. Adoro chuva! Adoro dias de chuva! O cheiro de terra molhada os pingos batendo nas plantas, nas poças d’água... Amo tomar banho de chuva. Gosto de sentir os pingos batendo no meu corpo, parece que lavam a alma, afasta pensamentos não muito agradáveis, além da plena sensação de purificação que me transmite. E daqui de casa parece que ela fica mais bonita vista da janelas da sala enquanto lava todo jardim.
Tem dias que essa chuva manda recados e chegou com toda pompa. Com direito a raios e trovões. Não fez frio, mas diminui aquele calor que vem há dias escaldando a cidade. E nada mais gostoso que chuva nas férias. Acordei já passava das 10h, fui direto para o jardim. Primeira grande chuva de janeiro de 2009? Eu tive que aproveitar bastante. Entrei em casa aos pingos, tomei um banho demorado e sentei na sala para ver desenhos com meu sobrinho. Quer ‘preguiça’ mais gostosa?
A chuva deixa tudo mais aconchegante e ‘simpático’. No meio da tarde mainha resolveu atender os apelos do meu sobrinho e preparou bolinhos de chuva. Quer coisa mais gostosa? Comi meus bolinhos com uma xícara bem grande de chá de capim-santo. Senti a tarde leve e a alma agraciada.Espero que as chuvas de inverno venham abençoando a terra e os corações. E que nem de longe cause os desastres ocorridos no Sul e Sudeste do País. Chuva, assim como Sol, é benção de Deus e faz um bem danado.
Srta. Marinho

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

'SIRVA UM CHÁ DE ALECRIM!'
Com o passar dos tempos aprendi a me render a certas 'receitinhas da vovó'. E uma das receitas para a qual me rendi foi a dos chás. Vovó dizia que para tudo, toda e qualquer dor, alegria, comemoração... há um chá, uma boa história e uma oração. Enfim, como diria vovó, há um bom chá para tudo. E eu, como boa neta sigo a risca.
Aprendi a cultivar algumas ervas, para tê-las frescas. As que não consigo compro em feiras e mercados. Entre as várias que me agradam o paladar, e o coração, uma das que mais me agradam é o alecrim. Muitos mitos, lendas e história cobrem essa delicada plantinha de mistério e sabor. Ultimamente nada me agrada mais que um bom chá de alecrim adoçado com mel. Recorro ao alecrim sempre que sinto o dia monótono e sombriO, e assim o coração fica triste.
Há dias em que o 'vento' parece falar comigo... Hoje foi um dia assim! Quando Sussana telefonou-me sabia que algo não estavA bem com ela e que precisava conversar um pouco. Mesmo com as dores que venho sentindo na coluna, que têm me tirado de tempo, depois do 'acidente', resolvi que o melhor seria ela vir. Quando chegou minha amiga em casa, percebi uma tristeza, uma angústia em seu semblante e mais uma vez o vento me falou: 'SIRVA UM BOM CHÁ DE ALECRIM.' Equanto conversávamos fui até o quintal, onde temos um pé de alecrim, arranquei alguns raminhos e fui à cozinha preparar o chá. Arrumei uma mesa vistosa, peguei xícaras bonitas e servi o chá. O aroma que se espalhou pela casa era muito agradável e, a cada gole que bebia, sentia a minha mente ir clareando.Uma sensação de bem - estar e alegria foi se espalhando pelo meu corpo e senti enorme felicidade no coração. Acho que não fui só eu quem teve essa sensação, o semblante de Sussana também mudara e ela já parecia mais animada. Fiquei muito impressionada com a capacidade dessa planta transmitir inclusive ALEGRIA. Aliás, o nome alecrim já lembra alegria. Resolvi à partir de então pesquisar a respeito e, vejam só as informações que encontrei, que maravilha!

Srta. Marinho
Sobre o Alecrim:
O alecrim - Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea - foi muito apreciado na Idade Média e no Renascimento, aparecendo em várias fórmulas, inclusive a 'Água da Rainha da Hungria', famosa solução rejuvenescedora.Elizabeth da Hungria , aos 72 anos recebeu a receita de um anjo (um monge) quando estava paralítica e sofria de gota.Com o uso do preparado, recobrou a saúde, a beleza e a alegria.O rei da Polônia chegou a pedi - la em casamento!
Madame de Sévigné recomendava água de alecrim contra a tristeza, e também para recuperar a alegria.
Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é, acima de tudo, uma planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo o organismo.
Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o nosso corpo. Por isso é recomendado contra anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sangüínea. Também atua no fígado.E uma melhor irrigação dos nossos órgãos, estimula o metabolismo dos mesmos.
Um ex - viciado em drogas revelou que tivera uma visão de Jesus que o tornou capaz de livrar - se do vício. Jesus lhe sugeria que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco - íris.
O alecrim é digestivo e sudorífero.Ajuda a assimilação do açúcar (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intelectual.
É recomendado para a queda de cabelo, caspa, cuidados com a pele, lesões e queimaduras; para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental eestafa; ainda para perda de memória, aumentando a capacidade de aprendizado.

Existe uma interessante lenda a respeito do alecrim:

Quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas.O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice.O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê - Las.O lírio quebraria sob o peso, e o lilás seria alto demais???? O que fez então Maria...Colocou - as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.Obrigada, gentil alecrim! - disse Maria.Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas serão aromáticos todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus."Eu abençôo suas folhas, caules e flores, e à partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão saúde e alegria...
Desconheço o autor da lenda.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Rádio de Parquinho 1



Moço, esta música aí no clip é minha porção “rádio de parquinho de diversão” pra você. Algo como: “Thalita oferece MÃOS ATADAS para...” Você merece por todas as conversas, por todas as risadas que tens me feito dar e mais ainda por estar se revelando de forma tão sincera pra mim. Mesmo no meio do turbilhão consegues ficar e me fazer feliz, só porque rimos pelo MSN e ao telefone.

Srta. Marinho


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Abaixo as lamentações!
Sei que é clichê e todo mundo fala, mas: EU QUERO SER FELIZ!

Pode parecer absurdo o que vou falar agora, o que é incrível, mas parece que a felicidade é uma busca numa estrada que nunca chega e tudo que as pessoas têm orgulho de fazer é se lamentar.
A impressão que, às vezes, tenho é que para muitos, a felicidade não existe. É um motivo do qual se envergonham e não se permitem experimentar. É fácil identificar quem tem vergonha de ser feliz. Pare, pense e repare, isso existe e em quantidade absurda. As pessoas que se envergonham de ser feliz são as pessoas que reclamam de tudo e por nada. Dizem que a vida é difícil, que nada é como ela quer, que é um fracasso, que só se dá mal e mais uma infinidade de lamentações que fazem os ouvidos alheios, o que inclui o meu, doerem. E assumo, eu já fiz parte um dia, desse grupo de lamentadores.
Hoje, conto nos dedos as pessoas que conheço que assumem a felicidade. Dizem, sem medo, que sim, são felizes, Que têm o suficiente pra viver, que pagam suas contas e tudo bem, que riem à toa, que cantam, dançam e não estão nem aí.
Vivemos num país de coitados, de vítimas, onde a sociedade crucifica aquele que diz que é feliz. Sempre terá alguém que vai te censurar e te fará sentir vergonha de ser feliz. E bradarão com uma soberba e uma, inexistente, autoridade: “Como você consegue ser assim, feliz, com tanta desgraça que existe por aí?”. Te questionarão, talvez na tentativa de te fazerem sentir-se culpado dos males do mundo.

Pode soar estranho, mas ser feliz é mais difícil do que ser desgraçado. A desgraça atrai compaixão, solidariedade, enquanto a felicidade alheia causa repudio dos mal-amados. No fundo cabe a nós decidirmos, podemos aderir à massa dos coitados que se aceitam ou então, podemos ser da ala dos sem-vergonhas! Sem-vergonha de ser feliz, de assumir a alegria. E, sinceramente, azar de quem se intimida por ter sentimentos bons. Abaixo os coitadinhos! EU ESCOLHO SER FELIZ E VOCÊ?

Srta. Marinho

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Aos elogios sinceros...OBRIGADA!


Sendo segunda-feira, achei que seria uma boa maneira de começar a semana com um elogio. Confesso que, devido a minha certa timidez, nunca soube receber elogios. Nunca soube como me comportar diante de um elogio Mas é que ontem recebi um elogio. Um elogio diferente dos outros.
Não que eu não receba elogios, até os recebo e com certa frequência. Esse me emocionou por que na verdade, foi a primeira vez que alguém me viu como realmente acho que sou. Apesar de que pode não ter sido a primeira vez. Mas não lembro como foi da última vez, portanto... A maneira como ele ressaltou minhas qualidades foi o máximo. Palavras ditas com uma sutileza, delicadeza e verdade. Massageou o meu ego de maneira sinceramente sincera. Eu senti. E gostei. Porque eu me vejo realmente da forma como fui descrita. Vejo algumas coisas que só tenho percebido ultimamente e, acredite, a pessoa percebeu com tão pouco tempo e contato. Isso é bom! Sinal que estou aberta para que captem, percebam, vejam aquilo que eu realmente desejo.
Não aguento mais as palavras, ‘elogios’ como: ‘VOCÊ É UMA MORENA GOSTOSA, MARAVILHOSA, DELICIOSA...!’ Não tenho mais idade pra isso. Quer dizer...ops! Mas tudo tem um limite, não é? Vamos combinar!
Mas quero aproveitar e dizer:
OBRIGADA POR ONTEM. E POR VOCÊ TER ENXERGADO TUDO AQUILO E MAIS UM POUQUINHO.


Srta. Marinho

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Lágrimas, sorriso...e DEUS!

Porque minhas lágrimas podem ser bonitas, mas meu sorriso é mais! Não é Sandro?



INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Thalita!!
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Posso te fazer uma pergunta?
Thalita - Administrar e conservar minha amizade são mais fáceis que o meu silêncio! diz:
Pode. Claro que pode.
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Se não quiser responder não precisa tá!!!
Thalita - Administrar e conservar minha amizade são mais fáceis que o meu silêncio! diz:

Thalita - Administrar e conservar minha amizade são mais fáceis que o meu silêncio! diz:
Se eu não quiser eu te aviso.
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Porque você se afastou de Deus?
Thalita - Administrar e conservar minha amizade são mais fáceis que o meu silêncio! diz:
E quem disse a você que eu me afastei de Deus?
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Sua vida!
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Suas lágrimas!
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Sua tristeza!
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Fico triste qdo vc está triste!
INSTITUTO DE BATERIA SANDRO MOURA diz:
Vc tem o sorriso tão bonito!



Sabe quando uma conversa começa de forma inesperada, despretensiosa e torna-se reveladora, esclarecedora e, significantemente, prazerosa? Pois então, foi assim que se deu essa minha conversa com Sandro. Não que não tivéssemos tido outras, até tivemos muitas nesse decorrer em que nos conhecemos. Só que no meio do caminho aconteceram algumas coisas e nossas conversas se perderam... Nós nos perdemos!

Sandro, mesmo com o pouco tempo de convívio que nós temos, se comparado a outras pessoas que estão em minha vida e na vida dele, me conhece como poucos. Mais até do que eu muitas vezes me conheço. E não há mentira nenhuma quando ele fala de minhas lágrimas, minha vida, minha tristeza...tão pouco do meu sorriso. E parece que ele sempre tem a coisa certa para me dizer. Mesmo que não seja exatamente o que eu quero ouvir.

Estou num momento engraçado da minha vida! Momento em que estou abrindo mão de certos caminhos, refazendo outros e descobrindo novos. E parece que isso está perceptível, pelo menos para ele. Confesso que ainda estou no começo desse caminho, sinto-me confusa, e muitas são as encruzilhadas para que eu me perca. E do ‘nada’, através de um Salmo, Deus falou comigo e me disse: “Eu lhe ensinarei o caminho por onde você deve ir; eu vou guiá-lo e orientá-lo. (Sal. 32.8)” Sei que muita gente que lê o meu blog, não vai entender ou mesmo gostar desse texto, e até mesmo me julgar e muito. Não é fácil falar Dele e não estou preocupada com os julgamentos que farão, mas a conversa hoje é sim sobre Deus e eu tenho buscado a Ele mais do que nunca.

Não sou a mais correta dos cristãos... Já ‘briguei’ muito com Deus. Já O contestei demais. Já ‘berrei’ com Ele enquanto caminhava solitária pela praia e buscava por respostas. Respostas que eu achava que Ele nunca me dava. Mas hoje eu me dei conta que Deus sempre está comigo, eu que muitas vezes O abandono. E hoje Ele ‘usou’ Sandro para me falar isso. E para dizer que o amor dele para comigo é incondicional e perfeito, mesmo eu não sendo. Só Ele conhece o que se passa em meu coração e o caminho que devo seguir. E é Nele, na busca por Ele que devo confiar.

Gosto dos meus momentos de solidão e de reflexão. Tenho me esforçado para aprender e, como bem disse Sandro, até Jesus ficou só e chorou. E não, não estou me comparando a Jesus, longe de mim. Mas isso me faz acreditar que também nesses momentos de solidão eu me aproximo do Pai. Embora tenha plena consciência de que Ele está tudo, mesmo que eu não lembre ou agradeça todos os dias.

Bem, não sei o que está por vir, mas não sinto medo. Estou aprendendo a cada novo dia a confiar no Pai e se Ele tem transformado tantas vidas, transformará também a minha.



Srta. Marinho com participação de Sandro Moura



SALMO 25.4-10

4.Ó Senhor, ensina-me os teus caminhos! Faze com que eu os conheça bem. 5.Ensina-me a viver de acordo com tua verdade, pois tu és o meu Deus, o meu Salvador. Eu sempre confio em ti. 6.Ó Senhor, lembra da tua bondade e do teu amor, que tens mostrado desde os tempos antigos. 7.Esquece os pecados e os erros da minha mocidade. Por causa do teu amor e da tua bondade, lembra de mim, ó Senhor Deus! 8.O Senhor é justo e bom e por isso mostra aos pecadores o caminho que devem seguir. 9.Deus guia os humildes no caminho certo e lhes ensina a sua vontade. 10.Ele é fiel e com amor guia todos os que são fiéis à sua aliança e que obedecem aos seus mandamentos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ah...o príncipe!


Hoje passei o dia a ver romances no DVD... Então resolvi falar de amor perfeito. Desses de filme, novela. Daqueles que, se um dia aconteceram para alguém, são cada vez mais raros. E sabe por quê? Porque amor perfeito não existe. Pelo menos não entre seres humanos. Pelo menos na minha concepção.

Crescemos com a sociedade criando e impondo rótulos em tudo e a gente vai se acostumando e aceitando como verdade única e absoluta. Fazem-nos acreditar que o amor da gente sempre aparece ‘vestido’ de príncipe, montado em um belíssimo cavalo branco, pronto para nos arrastar ao castelo mais próximo e nos tornar a princesa mais feliz do mundo. Sem esquecer o famoso "... e foram felizes pra sempre" no final da estória. Dizem que ele, o príncipe, faz sempre tudo que a gente quer, que nunca se opõe a nada, que concorda com a gente em absolutamente tudo. Que, além de não fazer xixi na tampa do vaso, abaixa a tampa deste depois de usar, nem sai com seus outros amigos "príncipes" no final de semana em vez de te levar para dançar ou ao cinema. Que ele libera o cartão de crédito, sem limite, e que todo dia chega em casa com rosas e chocolates. Dizem por aí que o amor só é perfeito se as pessoas envolvidas não brigam, não discutem, vivem em uma paz tão perpétua, que faria inveja a Adão e Eva no Jardim do Éden antes da expulsão do paraíso. Dizem que quem ama aceita tudo calado e que amor de verdade não acaba... Eu já cheguei a pensar assim também, mas às vezes eu acho que isso está mais pra amor utópico do que pra amor perfeito.

Sabe por que eu acho que amores perfeitos simplesmente não existem? Porque somos humanos demais. Somos muito limitados. Cheios de defeitos. Chatos até a alma. E não há nenhum resquício de perfeição nisso. O único amor perfeito que existe no mundo é o amor de Deus para conosco. Ele sim, ama sem escolher, sem distinguir, sem condenar. A gente ama sim, a partir do momento em que, indo de encontro ao outro se coloca como alguém que busca ser melhor e tenta fazer o outro ser melhor. É esse amor humano, imperfeito, limitado, que nos conduz à perfeição.

Outro dia estava lendo uma entrevista com Pe. Fábio de Melo, e concordo e entendo quando ele diz que amar é descobrir que o outro até tem muitos defeitos, que ele é diferente de mim em alguns pontos, mas que pode existir uma intercessão, e é esse o ponto afim que deve conduzir a relação. Amar é compreender, é apanhar a caneta quando cai no chão, é preparar a comida que ele adora, é fazer-se companheira, sobretudo quando tudo desmorona, e o mais interessante, é perceber que as cores da sua vida desbotam um pouco na ausência dele. E ele, o padre, concluiu dizendo que amar é perceber que eu não seria nem metade do que eu sou se não fosse ele...

Amor tem que ser regado, ele por si só não existe, não sobrevive. Lembro que recebi outro dia um e-mail muito interessante que dizia que amor entre homem e mulher tem que ser cuidado e regado a partir de atos sublimes de conquista diária e sedução porque, ao contrário do amor entre pessoas de uma mesma família, entre estes não existem laços consangüíneos capazes de sustentar o sentimento por si só. Amor é entrega diária, é calar por vezes, mas também chamar atenção quando necessário. É dividir as despesas, velar o sono, fazer cafuné e massagem, mesmo morrendo de cansaço. É ligar pra saber como está o dia do outro, mas é também ter e dar o direito de cada um estabelecer sua própria individualidade. Amar é ser cúmplice, amiga, amante, confidente e íntima. Amar é brigar, mas, fazer as pazes. Amor tem mais haver com intenção e sentimento do que com diferença.

Príncipes e castelos só existem em países monárquicos e nos livros de contos de fadas; cavalos brancos, em haras e fazendas. O final feliz? Bem, esse a gente escreve todo dia quando desejamos ‘boa noite’, reunindo bons momentos, aproveitando o tempo que não volta mais, valorizando os pequenos gestos, utilizando as crises pra crescer. Para no final descobrirmos que não existe pessoa ideal e sim, a pessoa certa. Às vezes o abismo que separa o nosso castelo dessa pessoa certa é a gente quem constrói. Às vezes a pessoa certa anda do lado da gente, mas a gente acha que é um sapo. Só precisamos de um olhar mais atento. Quem sabe? Não custa tentar!
Srta. Marinho
Só para refletir:
"Não se preocupe com a perfeição. Substitua a palavra "perfeição" por "totalidade". Não pense que você tem de ser perfeito, pense que tem de ser total. A totalidade dá a você uma dimensão diferente."
(Osho)

domingo, 4 de janeiro de 2009

Escrever, escrever, escrever...
Essa última semana eu ouvi, de uma pessoa que eu amo, uma crítica sobre eu ‘perder’ o meu tempo escrevendo uma vez que não sou jornalista, escritora ou mesmo ganho dinheiro com meus textos. Isso me doeu horrores! Quem me conhece de verdade sabe do imenso prazer e alegria que tenho em escrever. É minha fuga! E esse prazer eu só comparo ao prazer que tenho por música e sexo. É...sexo, mas deixemos esse assunto de lado porque não é a tônica do que quero falar agora.
Há quem pense que escrever é uma coisa fácil, como falar, cantar uma música...muito pelo contrário. Escrever é difícil, muito! E não falo só por conta de nossa língua. A língua portuguesa não facilita com tantos pretéritos, concordâncias, regências, se seremos subjetivos ou não. Isto, isso aquilo; porém contundo, entretanto, todavia... Nem todo mundo que escreve, escreve bem. Dar uma opinião, julgar é mais fácil que escrever. Eu simplesmente amo escrever e sei que faço isso bem. Tão bem que sei que posso até ser cruel se eu quiser, com uma simples linha escrita.
Escrever, escrever, escrever... Escrever sem parar como forma de respirar, existir, como forma de me conhecer, como forma de sobreviver. Sobreviver nesse emaranhado de sentimentos, sensações, experiências e que quase sempre não consigo explicar através da palavra falada. Cada palavra que desenho no papel, com a mais perfeita das caligrafias, ou que digito de forma frenética no computador, é um mergulho num universo mágico em que as letras se juntam automaticamente na tentativa de legendar todas aquelas imagens multicoloridas que formam um emaranhado de idéias.
As palavras vão saltando sem medo de precipícios, nem fobias de altura, sem se preocupar onde vão cair ou quem vão atingir. É como se fosse uma montanha russa, numa viagem pra dentro de mim, através de mim. Uma viagem de descobertas, de mão dada com a segurança do olhar e com a confiança da ausência pessoal do ser.
O tempo pára, a bebida acaba, a comida estraga, a roupa suja, a bailarina pára de dançar, a banda pára de tocar, o mundo deixa de girar, mas escrever não deixa de ser uma forma de sobreviver. A minha forma de sobreviver. Se me tiram a escrita, estão me tirando a vida. E daí se eu não sou jornalista, escritora, se não ganho dinheiro com meus textos? A intenção nunca foi essa.Escrever com particípio é bom, mas escrever com a participação dos sentimentos é melhor ainda. E isto, modéstia a parte, eu faço muitíssimo bem! Basta saber ler para constatar.
Srta. Marinho

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

COMO SERÁ O AMANHÃ? RESPONDA QUEM PUDER... O QUE IRÁ ME ACONTECER? O MEU DESTINOS SERÁ COMO DEUS QUISER!



Mais um ano chegou ao fim e mais um inicia. São engraçadas essas nossas simbologias... Se olharmos bem, do dia 31 de dezembro para 01 janeiro é apenas um dia após o outro. Mas gostamos e nos envolvemos com essa mística simbologia que atravessa gerações e nos faz inebriarmos em festas madrugada adentro, seguirmos rituais, fazer e nos comprometermos com promessas que não vamos cumprir e no dia 02 de janeiro já esquecemos.
O ano de 2008 foi um ano de transformação em minha vida. Em todos os sentidos e aspectos. Meu 01 de janeiro de 2008 foi mágico. De lá até o dia 31 tudo aconteceu rápido demais... Fui demitida da UPE, coisa que fez muita gente se surpreender, eu também, mas me recuperei sendo contratada por uma empresa que nada tinha a ver com o meu foco de trabalho até então. Tive crise de depressão em pleno mês do meu aniversário e não foi nada fácil me recuperar. Fiz as pazes com minha mãe, briguei com meu melhor amigo, fui obrigada a me afastar de um grande amor, conheci uma pessoa que me fez perceber que sou uma mulher fascinantemente incrível. Fiz novos amigos que se tornaram indispensáveis. Decepcionei-me com as pessoas, com a política, com o país, mas vi uma luz brilhar no final do túnel que me fez sorrir e acreditar em tudo outra vez.
Descobri novos sons, como o da bateria que comecei a estudar. Redescobri o samba e percebi que sou do samba. Não esqueci a salsa. Levei as aulas de percussão mais a sério, ganhei uma alfaia, comprei um tamborim. Melhorei o meu ritmo, perdi 28kg, gostei da moça que vi no espelho.
Fui à festas, fiz festas, conheci pessoas que me surpreenderam pela genialidade e humildade em proporções equivalentes. Pensei mais nos outros, menos em mim. Me preocupei mais com os outros e menos comigo. Coloquei a vida dos outros antes da minha e me machuquei por conta disso. Vi amigos se machucarem e quando tentei alertar e ajudar, eu é quem saí como a má da história.
Ouvi coisas que não gostaria de pessoas que amo e respeito. Ouvi coisas fascinantes de pessoas que mal sabiam quem eu sou, mas que enxergaram minha alma. Descobri que gosto de fotografias, escrevi menos do que deveria, chorei com coisas banais... Sorri bastante, gargalhei mais ainda. Amei, fui amada, tive meu amor rejeitado. Fui assombrada pelo meu passado recente, mas percebi que era só virar a página para que ele voltasse para o lugar de onde não deveria ter saído. Revelei a mulher que eu sou, mas mantive por perto a menina que sempre fui. Tive alto e baixos. Me mantive leal, honesta, sincera, educada...até com quem não merecia. Se eu mudaria alguma coisa do ‘ano velho’? Nenhuma linha!
Para 2009 quero ter um pouco mais de tudo isso. Porque é isso que me move, paixão intensidade, amizade, amor, música... E sei que será um ano de escolhas, as minhas escolhas. Não quero fazer promessas como: ‘vou emagrecer tantos quilos’, ‘vou aprender um novo idioma’...isso não. Vou prometer ser eu mesma, continuar sendo fiel a meus sentimentos, princípios, convicções. Pensar primeiro em mim, não por egoísmo, mas por necessidade, por ser essencial para me manter de pé. Fazer as escolhas certas e FICAR A MEU FAVOR. É fato que o réveillon não foi bom, que me fizeram chorar, que a primeira mágoa veio de uma amiga que podia tudo, menos ser injusta comigo. Mas ela é quem está certa, está pensando primeiro nela e só nela. E eu? Bem, eu tenho 364 dias pela frente para fazer o meu 2009 ser maravilhoso.
Srta. Marinho

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

- A gente tem que começar por algum lugar, não é...
- Tem razão. Aqui, toma o rosa.
- Ah...feliz ano novo!
- Pra você também.

Srta. Marinho