terça-feira, 29 de setembro de 2009

Qual a graça do fantoche?


"Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração"
(Admirável Chip Novo - Pitty)

Sempre olhei para os fantoches com um olhar curioso e revoltado. Como pode alguém ‘dar vida’, manipular um objeto a bel prazer e achar aquilo a maior graça do mundo? Me assusta mais ainda perceber que algumas pessoas são como tal brinquedo na mão dos outros. Nunca consegui entender esse brinquedo... Eles trazem uma cara, aparentemente felizes, mas quando são guardados, deixados de lado, não passam de meros objetos sem vida própria, tristes e solitários. Daí me peguei pensando, depois de muito analisar, que você agora é um fantoche dela e de si mesmo. Não é verdade? Já parou pra pensar nisso?

Será que você ainda sabe dizer o seu nome sozinho? Andar sozinho? Pensar sozinho? Não, você não sabe. Porque desaprendeu. Perdeu seu próprio rumo. Mas, ganhou uma dona que, manda nas suas vontades. Ela dita as normas do seu sistema:

“Penteie seu cabelo, agora! Essa roupa não está boa, vista essa aqui! Suas mensagens sou quem controla! Se ela quiser falar com você, mande falar comigo primeiro, entendeu?”

Você, fantoche, não sabe dizer outra coisa, além de:

“Sim, Senhora! Não, Senhora!”.

Sua boca se mexe, mas não é sua cabeça que pensa. Será o fim para você?
Não sei o que é pior, ser um fantoche de si mesmo ou fantoche de uma pessoa que você nem sabe quem é. Uma pessoa que mente, descaradamente, e você apenas cega, porque afinal de contas, fantoches não têm vontade própria.

Mas, por favor, pense, pense novamente, você é inteligente e nisso eu creio. Ser um fantoche de si mesmo é mórbido, mas ser fantoche dos outros é burrice. Podemos fugir de tudo e de todos, mas não podemos fugir de nós. Cadê a essência, o homem, o caráter que me fez apaixonar? Será que o meu erro foi não saber te manipular? Se foi, dou graças à Deus! É bom pensar nisso, parece loucura, mas não é.

Você precisa, urgentemente, deixar de ser fantoche dessas que te dominam com uma voracidade doentia. Qual o caminho pra isso? Comece a morder essas cordas que lhe prendem. Tenha vida própria. AMOR PRÓPRIO! Onde estão os seus “olhos de robô”? Sim porque se você é manipulado por outro alguém que não seja você mesmo, um dia a casa cai.
Srta. 'sem amarras' Marinho

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Porque... é primavera!



E a primavera chegou... Chegou no último dia 22 de setembro às 18:18h. A Primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres. Pra mim, a primavera começou no dia 23 de setembro, por volta das 13:30h. Chegou quente, florida e com um cheiro que eu amo, que nunca me sai da mente. Trouxe com ela esse clima de renovação...
A primavera chegou vestida de cheiros, as cores, os sabores... O calor da nova estação, transforma a atmosfera, me transforma! É uma estação que me faz sentir mais viva e, naquela tarde, não foi diferente quando a primavera chegou pra mim. Eu transbordava segurança, felicidade...me sentia recoberta por um ‘luxo radioso de sensações’. Renovei minhas esperanças, minha alegria, meu sentir, meu amor (próprio), e acredito que contagiei quem cruzou meu caminho. A reciprocidade foi imensa e intensa! Tive a resposta que eu precisava, mesmo sem ter feito uma única pergunta.

Até o fim da nova estação, são 3 meses pela frente. E eu vou viver cada um deles vestida e perfumada de flor. Passarei leve e com uma alegria contagiante, porque assim eu quero, porque assim eu posso, porque assim eu devo passar! Estou me fazendo merecer sentir assim. E pode acreditar, quando o verão chegar, eu sou o sol que brilhará.

Uma boa e abençoada primavera para vocês!
Srta. 'florida' Marinho

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mais que 1.000 palavras...

Que ansiedade!

Srta. Marinho


Tu, tu, tu...


Confesso que é engraçado saber que tu, tu, tu e quem sabe tu também me lês.Sei que escrevo, na maioria das vezes, para mim, para que os dias não passem em vão, para preencher com algo mais os poucos dias vazios, para guardar a felicidade que transborda de outros.
Principalmente escrevo para me ouvir, fora deste espaço reduzido, entre uma orelha e outra, que por vezes me parece tão pequeno para ideias tão grandes, as vezes tão tolas, tão banais, tão sentidas...
Por vezes pensei que escrevia somente para ti. Imaginando que ainda queres perceber o que se passa dentro de mim, que ainda tenhas curiosidade de saber o que acontece neste pequeno mundinho, que seja novamente, ainda que apenas nos momentos em que me lês, um dos motivos para sorrires ao pensares em mim.
Srta. Marinho

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ao som do SAX...



- Quem me dera, ao encontrar-te, saber quem és, o que queres dizer, o que sentes por mim.

- Saberás que te quero e que nunca te esqueci. Direi tudo que queres e precisas saber...

- Quero todas as respostas, mas quero que sejam dadas com um saxofone.

Srta. Marinho



terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Leitor

“Não tenho medo. Não tenho medo de nada. Quanto mais eu sofro, mais eu amo. O perigo apenas aumenta meu amor. Estou preso a ele, vou apenas fazê-lo crescer. Serei tudo o que você precisa. Viverá uma vida ainda mais linda do que a que tinha. Os céus a trará de volta e dirá: Apenas uma coisa pode tornar uma alma completa. E esta coisa é o amor.”

- Se me permitem concordar... Sim, é o melhor trecho!

Srta. Marinho


'LENDO', eu aprendi.


Ontem, em um dia totalmente sem nada para fazer, resolvi assistir um filme que há muito havia me indicado e eu por puro preconceito não assistira ainda. O preconceito fica por conta de Kate Winslet no elenco, não gosto muito das atuações dela, mas abrirei uma exceção com este filme. Estou falando de O LEITOR. E como já faz algum tempo que não comento filmes por aqui...
Vou falar porque essa película me comoveu de uma forma diferente. Não deixei as emoções fluírem apenas pelo roteiro ou pelas cenas (que são ótimas), ou pela singular atuação de Kate Winslet, que ganhou, merecidamente, o Oscar pela atuação ou do estreante e brilhante (pelo menos para mim) David Kross.
O Leitor é um filme simples, mas que deixa uma lição sutil sobre os encontros, desencontros e das coisas que não podemos deixar de fazer no momento certo. Uma lição para que não nos arrependamos, uma lição para que não deixemos de dar o adeus na despedida, não deixemos de abraçar no reencontro. E a melhor de todas as lições: não deixar de viver um amor de verdade, não desistir de aprender, esperar pelo sonho, dizer palavras certas nas horas certas.
Aconselho, recomendo mesmo, que todos assistam ao filme e tirem suas conclusões, as minhas foram essas. Minha leitura não foi cinematográfica ou técnica como às vezes me meto a fazer, foi meio filosófica, emotiva e que mudou algumas coisas, alguns conceitos dentro de mim, no meu modo de ver as coisas. A compreender alguns dos meus medos, impulsos, desejos e limitações.
E foi assim.



Srta. Marinho