sexta-feira, 27 de julho de 2007

O Amor e o Telefone ou O Amor Nos Tempos Modernos

Nos fins de noite é que ela se largava no sofá e lá ficava a espera do tempo que passava. Estavam longe um do outro e ambos sabiam o quanto isso era doloroso. Mas havia o “longe-perto”, aquela sensação de ligação, que nem tantos passos de distância os podia afastar. Mas sempre que a tarde se despedia ela aguardava o som da sua voz e a saudade apertava no peito. E Naquele fim de tarde ela não ouviu o toque do telefone. E na tentativa de achá-lo, apenas o chamar insistente sem resposta. Abriu os e-mails... Nada! Ela foi dormir triste. Mas foi a chuva torrencial e o vendaval que derrubou todos os fios. E quando raiou o dia, depois de um sono inquieto, ela acordou com o som de mil campanhias. E ouviu do outro lado do toque, aquele som que, em pouco tempo, começava a preencher seus dias de alegria: “BOM DIA QUERIDA, SAUDADE IMENSA DE TI!”

Thalita Marinho

P.S.: O texto vem no momento em que tu surges me fazendo sentir tão bem! Espero que o sentimento cresça e que consigas me fazer esquecer...


O beijo que não posso dar;
O beijo que já dei;
O beijo que perpetuará no último;
O beijo que selará eternamente,
A vontade de te beijar a toda a hora!

Thalita Marinho

segunda-feira, 23 de julho de 2007


Agora penso em tudo o que poderia ter sido e não foi. Em como odiava o seu silêncio, que fazia parte de você, mas que era angústia pura. Como odeio o seu jeito de sentir pena de si mesmo. O seu medo contido e quase exposto. A sua falta de atitude.
Lembro de quantas vezes você me deixou triste. E confusa! Das vezes em que uma simples palavra sua traduzia todo um significado. Uma confusão de pensamentos que eclodiam num sentido único. Quantas vezes você fez sentido. Quantas vezes você resumiu tudo em nada. Hoje, tento esquecer. Não para apagar o que nem chegou a ser escrito, mas para não odiar o que tanto gostei. As qualidades, hoje, me soam como defeitos e teimam em se sobrepor. A vista, agora mais apurada, consegue enxergar os mínimos detalhes. E mostra o que é dor! Agora vejo com lentes de aumento. Vejo a sua eterna solidão imposta por você mesmo. E quando o que vejo me aperta o peito ou me oprime a alma. Fecho os olhos e sigo em frente. Prefiro acreditar que não vi a destruí algo que foi criado por mim. Mesmo que seja irreal, mesmo que tudo tenha sido à toa. Percebo que só agora, eu consigo dizer NÃO! Talvez esta seja a palavra mais difícil do momento NÃO! Depois de tantos SIM, aprendi o NÃO. E agora, esta será a palavra de ordem.


- Permissão para lhe magoar?

- NÃO!

- Permissão para te fazer de boba?

- NÃO!

- Permissão para te fazer feliz?

- NÃO!


Felicidade, é poder dizer NÃO! E agora eu posso logo, sou feliz! Aprendi a dizer NÃO, quando quero tanto dizer SIM. A sorrir, para conter as lágrimas que se escondem dentro de mim E a mentir, mesmo que me supliquem a verdade!
Thalita Marinho

domingo, 22 de julho de 2007

EU DISSE que conseguia fazer tudo ao mesmo tempo?
Retiro o que disse...
Thalita Marinho

sábado, 21 de julho de 2007

Brindemos...


Pelas vezes que corri e consegui pegar o ônibus mesmo naquele último segundo e pelas vezes que corri e por um segundo não o consegui pegar.
Pelas vezes que roí as unhas vendo um grande jogo de futebol ou vôlei e pelos nomes que chamei aos árbitros.
Por aqueles dias de chuva que fiquei em casa, sem motivos, vendo desenhos animados e pelas vezes que fiquei em casa, doente, e tive quem me desse um pouco de colo.
Por aqueles longos e maravilhosos passeios pelas ruas da minha cidade...
Pelas vezes que acordei com a pessoa que naquele momento era o tudo e por aquele beijo que fez parar o tempo.
Por aquele pequeno almoço preparado com carinho e por aquela tarde passada sentada na praia (no meu lugar mágico) a olhar o mar.
Por todas as músicas que acordei cantando e pelo rádio que ponho para tocar todas as manhãs.
Pela janela que abro todos os dias ao acordar, por aquele pôr-do-sol de fazer o tempo parar e por todas aquelas noites de nada fazer a não ser admirar o céu.
Por todos aqueles amigos (que têm uma paciência de santos) e conseguem aturar-me mesmo naqueles dias em que nem eu mesma me aturo, por todos aqueles amigos que estiveram comigo quando mais precisei e por aqueles que afinal não foram assim tão amigos.
Pelos anoiteceres e amanheceres na praia.
Pelas noites que passei sentada no terraço ouvindo aquela tal música, olhando para as estrelas e a sonhar, sonhar, sonhar...
Por aquele frio de inverno sentido no rosto, por aquele calor de verão que toma conta do corpo.
Pela Arte, pela cultura, pela história, e pelas exposições que tive o enorme prazer de ver e rever.
Por aquela peça de teatro que me fez chorar e rir ao mesmo tempo e por todos aqueles filmes que vi na grande tela mágica e que de alguma maneira me fizeram refletir sobre a minha própria vida.
Pela hipocrisia, pela maldade, pela falta de sentimentos, pela falta de humanidade que fazem com que eu saia completamente do sério e me revolte a cada dia que passa, mais e mais...
Pelas pessoas que mal tratam os animais, que destroem a natureza e o meio ambiente e que deveriam ser todas fuziladas.Pelo bem e pelo mal...
Por todas as fotos tiradas e que, de alguma maneira, imortalizaram momentos e pessoas marcantes.
Pelo sonho que se transformou em realidade e pelos sonhos que se transformaram em pesadelos.
Por aquela menina de ‘pitós’, que cresceu e por aquela menina de ‘pitós’ que continua uma menina.
Por aquele amor que afinal não era amor e por aquele amor que não é e que, um dia talvez, será amor.
Pelas más e boas línguas que fazem com que nós existamos...
Por aquele vestido comprado num ato de loucura e que me custou boa parte do meu salário, mas me fez sentir uma princesa.
Por aquele namorado que me ‘desenhou as medidas’ quando ia de mão dada com a respectiva namorada.
Por aquele bichano que me fez sorrir...
Por aquele olhar que me fez sentir a pessoa mais feliz do mundo e por todos os choros, seguidos de uma valente gargalhada.
Por todos aqueles momentos de repleta alegria, pelas festas, pela música, pela dança, pelos carnavais, pelos natais, pelas passagens de ano, por todas as viagens e até pelos estresses do dia-a-dia.
Por todas as pessoas que procuram a felicidade e por todos aqueles que, assim como eu, ainda acreditam no amor como fonte de transformação.
Um brinde!
Thalita Marinho

quinta-feira, 19 de julho de 2007


VÍCIOS DA ALMA (9)



MEDO. (ê) [Do lat. metu.] S.m. 1. Sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário, de uma ameaça; susto, pavor, temor, terror. 2. V. Receio (1 e 2). ♦ A medo. Timidamente, hesitantemente: “É que, à noite, lírio branco, /Os astros guardam segredo / Dos beijos dados a medo...” (Gonçalves Crespo, Obras Completas, p. 316.) Não ter medo de caretas. Não se amedrontar com ameaças. Pelar-se de medo. Ter um medo que se péla. Ter medo da própria sombra. Assustar-se ou apavorar-se por qualquer motivo. Ter medo excessivo. ... (Dicionário Aurélio)
Medo...o medo tem suas razões e as tem conforme o figurino; só rara e tortuosamente é "irracional".
No mais das vezes, o medo é produto do cálculo. Resulta não apenas das induções corriqueiras de quem atravessa a rua na faixa, mas também das demonstrações elegantes daquele que, por algum motivo, hesita em apertar o botão vermelho (há sempre um botão vermelho).
O medroso tem as costas quentes no mundo das idéias, só por ser. Nunca teme sozinho, nem quando abandonado. A cada menção de tremedeira, uma linhagem de medrosos do pensamento, sob ou sobre a terra, faz coro num "tenha medo!" imenso.
Por força, por método, por efeito, o medo faz sentido. Os medos de voar, de andar nas ruas de uma cidade violenta, de se relacionar, tantos mais e, acima de todos, o de morrer têm base - veja o noticiário. Sejamos honestos, afinal: a coragem não é qualidade do corajoso; é atributo do medroso que se violenta. SIM, EU TENHO MEDO, MUITO! E você não tem? Quem nega mente.
Thalita Marinho

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Acho a televisão muito educativa. Sempre que alguém a liga, eu vou para a sala ao lado ler um livro.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Sexta-feira 13...! Nesta sexta-feira 13 resolvi fazer uma homenagem a estas pequenas criaturinhas que são os gatos pretos. Eles, há anos, fazem parte do nosso imaginário supersticioso. Muitas vezes esses pobres bichanos são alvo da ignorância e falta de informação, mas o que é certo é que tem adeptos e discrimina uma quantidade de gatos.
O gato preto é apenas…UM GATO. Um animal como os outros que tem o direito a ser bem tratado! Portanto, diga não à superstição. ADOTE UM GATO PRETO. O azar não vai bater-lhes a porta, mas sim a sorte de ter encontrado um amigo para os bons e maus momentos.
Que o gato preto traga-lhes azares dos bons, assim como quando ficamos em casa doentes e infelizmente não podemos ir trabalhar por alguns uns dias. Aproveitem bastante, porque a sexta-feira é 13, o gato é preto e a bruxa sou eu! ; )

Thalita Marinho

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Razão– Queres falar?
Coração– Sim… acho que preciso!
Razão– Dele?
Coração– Dele e de tudo o que tem acontecido.
Razão– Parece-me que ambos caímos na realidade, não concordas?
Coração– Sim! Tenho percebido isso. Acho que também não tenho agido corretamente.
Razão– Desta vez deixaste de me ouvir. Tu que tens sido tão racional, deixaste trair pela emoção… Logo da pior forma!
Coração– Eu sei e sinto-me mal por isso. Agi com o pior dos sentimentos, que se encontra no extremo, no lado negativo do coração… a leviandade extrema! Fui leviana até comigo.
Razão– Pois foi, mas é importante que reconheças esse erro.
Coração– Sim…
Razão– Que pensas fazer agora?
Coração– Nada… absolutamente nada!
Razão– Estou de acordo, acho que fazer alguma coisa agora, poderia prejudicar a situação.
Coração– Vou agindo dia após dia conforme a minha intuição diz pra fazer.
Razão– Acho que assim é o melhor que fazes.
Coração– Tantas vezes senti que devia avançar, mas tu…
Razão– ...mas eu fazia-te recuar. Eu sei, mas já sofremos tanto.
Coração– Sim, mas eu quero ser feliz, perto de alguém que gosto. E eu gostava dele.
Razão– Já não gostas?
Coração– Gosto! Mas…
Razão– Mas..!? Tenha calma!
Coração– Não sei… depois do que aconteceu, caímos na realidade dos fatos.
Razão– Duvidas do que sentes?
Coração – Sim… isso mesmo! Mas sei que o quero sempre por perto.
Razão– Perto como? Já pensaste em como te sentirás se ele não ligar, procurar...?
Coração – Sim, já pensei. E como pensei! Não tenho feito outra coisa... Sinto a falta dele e só me dá vontade de desistir.
Razão- E desistir será a solução? Já pensaste que podes estar errada?
Coração- Talvez, não sei o que te responder. Mas será que valerá a pena lutar (MAIS) por algo que talvez não passe de uma ilusão minha?
Razão- Mesmo que ele não queira mais nada, podes sempre tentar (re)conquistá-lo, afinal não perdes nada. E se ele não deixar, aí sim desistes e esquece.
Coração- Não sei...
Razão- Já pensaste no relacionamento, que podes vir a ter com outras pessoas?
Coração– Pensar como?
Razão– Se a relação que tens com outras pessoas, com quem partilhas o teu dia-a-dia, fosse como o relacionamento que tens com ele?!
Coração– Hum… Onde queres chegar?
Razão– Estando ele a quase 3000 km daqui e nunca o viste, e mesmo assim a amizade, o respeito, o carinho, a admiração, a cumplicidade ficassem ainda mais forte…
Coração– Sim… talvez nisso tenhas razão. É um homem ímpar, singular... se é que me entendes!? E cada vez que falo com ele, dá-me vontade de abraçá-lo, de beijá-lo de... de... de...
Razão– E por que tudo isso?
Coração– Talvez devido à intensidade dos acontecimentos, pelo respeito de parte a parte, pela entrega e pela partilha de sentimentos, por estar longe de mim, mas tão perto ao mesmo tempo.
Razão– E se retirasses daí, “... pela entrega e partilha de sentimentos...”?
Coração– Quem sabe...
Razão– Agora pega esses sentimentos e transfira-os pra cada pessoa que gostas e partilhas teu dia-a-dia.
Coração– Estou entendendo...
Razão– Estás? Então me diz o que quero ouvir.
Coração– Eu seria feliz... embora não consiga fazer isso funcionar em mim.
Razão– Pois é! E por que não?
Coração– Porque estou focando os meus sentimentos em uma só pessoa. Mas...
Razão– Mas o quê?
Coração– Talvez seja tarde de mais!
Razão– Isso é ruim! Há tempos pensaste da mesma forma. Por acaso lembraste de tudo que te disseram em velhos tempos?
Coração– Sim, lembro, às vezes... Era tudo tão maravilhoso! Algo que eu mesma não consigo, com palavras, definir, mas as lágrimas que rolam em minha face agora talvez expliquem!
Razão– Sim?
Coração– Sim o quê?
Razão– Força! Repita o que ele, mesmo sem palavras, um dia te disse. E não esqueça, se queres, consegues ser mais sábio que eu...
Coração– ...

Thalita Marinho
P.S.: Minha razão e meu coração agora andam a conversar...
Os gatos olham-nos com superioridade.
Os cães olham-nos com docilidade.
Só os porcos nos olham como iguais.

Winston Churchill

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Confio na minha capacidade de recuperação... Sei que vou sair dessa. Nem sempre eu saio ilesa, mas eu sempre saio! Já passei por cada situação terrível desde criança que, criei anticorpos e persistência. Tenho a carne dura!
Só que agora, POR FAVOR, me deixem aqui quietinha no meu canto. Eu ainda preciso desse período de luto e de dor, até os sentimentos se acalmarem no meu coração e eu poder voltar a ver as coisas pela parte prática.
Mas, por enquanto está doendo, foi um golpe duro na sexta-feira e outro terrível ontem a tarde. Acabou de acontecer. Tenham paciência comigo, por favor!
Thalita Marinho
P.S.: Não me peçam explicações, estou me reservando o direito de não as dar.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

VÍCIOS DA ALMA (8)

ÓDIO. [Do lat. odiu.] S.m. 1. Paixão que impele a causar ou desejar mal a alguém; execração, rancor, raiva, ira: “Ódio são! ódio bom! sê meu escudo / Contra os vilões do Amor, que infamam tudo, / Das sete torres dos mortais Pecados!” (Cruz e Sousa, Últimos Sonetos p. 138) 2. Aversão a pessoa, atitude, coisa, etc.; repugnância, antipatia, desprezo, repulsão: ódio aos desonestos, ódio à violência. ... (Dicionário Aurélio)
Este é um texto sobre ódio. Ódio, sim, e daí? Nem adianta me olhar com essa cara de julgamento porque todo mundo sente ódio.
Eu odeio gente lerda, sobretudo quando estão andando devagar na minha frente, ou quando param quase babando com o carrinho de supermercado no meio do corredor me impedindo de passar, odeio também quando resolvem levar a família inteira como se fosse um "passeio", tornando o ambiente barulhento e insuportável. Odeio gente lenta para tomar decisões, gente que nunca sabe o que quer e que , quando finalmente decidem, mudam de idéia. Eu consigo trabalhar com planejamento e ser espontânea ao mesmo tempo e: garanto que não dói nada, pode apostar!
Também odeio gente fumando em restaurantes, odeio comer sentido o cheiro terrível da fumaça, se quer se matar, por favor, faça sozinho e não me inclua porque não quero ser fumante-passiva. Eu odeio quebrar a unha, calcinha bege, perfume exagerado, cabelo (mal) preso com uma piranha ou o tal do bico-de-pato, exalando aquele cheiro pestilento de creme pentear com abafado de cabelo molhado, calça de tecido oxford, são coisas que estão acima dos meus poderes de odiar. Odeio meninas caçadoras de homens ricos, odeio meninas hipócritas e que forjam uma personalidade alheia, que esquecem que os homens devem ter conteúdo também.
Eu odeio que me escondam a verdade, odeio falta de coragem para assumir os próprios atos, desejos e erros, odeio gente que desvia o olhar na hora de falar. Odeio que subestimem minha inteligência. Me chama de PUTA que eu não ligo, mas, por favor, não me tome por burra. Solte a verdade que quiser, eu sou forte, agüento, sou civilizada o suficiente para, embora nunca aceite, pelo mesmo tente te entender, mas PELO AMOR DE DEUS não me esconda nada para depois vir com aquela desculpa de que: “Eu só queria te proteger.” Eu não suporto esse tipo de atitude e como normalmente descubro, e por não ser um ser evoluído o suficiente para perdoar...
Odeio gente que se enfeita como árvore de natal pra ir ao shopping, odeio filas, odeio banheiro público, gente que pede TUDO emprestado, odeio quem aparece sem avisar, que não telefona antes de visitar, que acham que tenho que ter disponibilidade e que nunca estão incomodando. Putz! Eu telefono até pra minha avó antes de visitá-la. Eu desligo o telefone SIM quando preciso desligar e não atendo quando estou no banho ou quando não quero. Eu me reservo o direito de ter o meu espaço!
Odeio sol muito quente, água salgada e principalmente a areia da praia grudando em tudo. Odeio mosquito e formiga! Prefiro rio de água doce, piscina ou fazenda e de preferência com TV a cabo, cama macia e banheira!
Odeio cantada barata, que te faz sentir como um bife de fígado (ÔÔÔÔ GOSTOSA!), odeio homem que invade o meu espaço sem antes se certificar se está ou não agradando, ou que olha para os meus seios, pra não citar outras partes e parecer pretensiosa, antes de olhar nos meus olhos. Odeio gente que se acha! Odeio gente que tem qualquer tipo de preconceito, quem comete qualquer tipo de violência contra pessoas ou animais e acima de tudo, ODEIO VOZ EXTRIDENTE, sabe aquela vozinha fina que vai entrando pelos tímpanos e chegando direto ao sistema nervoso central? O-D-E-I-O!
Odeio... odeio sentir saudades, odeio me sentir confusa, não saber que caminho seguir, que decisão tomar. Odeio às vezes não ser tão auto-suficiente ao ponto de me bastar, odeio quando estou cansada e, mesmo assim, o sono não vem, odeio que me julguem sempre tão forte e que por isso não hesitem em me usar como suporte de tudo. Hoje eu quero ter o direito de ser frágil e de mandar tudo à merda! OOOOOHHHH SIM, ‘A PRINCESINHA TAMBÉM BRIGA, ENCRENCA, BERRA E FALA PALAVRÃO!’
Thalita Marinho