quinta-feira, 31 de julho de 2008

Quer sentir?

Sim, sou movida a amor. Quer sentir? Dê-me sua mão. Encosta aqui no meu peito, percebe? É meu coração pulsando, pulsando. Eu sei o que ele diz, quer ouvir? Vem cá, encosta no meu peito e escuta. Ele fala baixinho. Consegue entender? Ao menos compreende? Para sentir seu sussurro encosta teus lábios nos meus e sinta sua respiração ofegante quase como uma prece de quem ama e perde a própria noção. Sabia que os olhos são o espelho da Alma? Você sabe ver pelos olhos, o que se passa aqui dentro? Vê, então que os meus olhos choram a falta de alguém. Chega mais perto, não tenha medo. Porque agora ou nunca você pode acreditar neste coração que de amor não vai bater em outro lugar...
Srta. Marinho
- Algunas cosas tienen que ser creídas para seren vistas.
- Personas también.

Srta. Marinho



segunda-feira, 21 de julho de 2008

O dia do amigo foi adotado em Buenos Aires, Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo. Foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro". No Brasil, o dia 20 de Julho também é adotado como dia do Amigo.

Informação retirada do GOOGLE.

"MEUS BONS AMIGOS, ONDE ESTÃO? NOTÍCIAS DE TODOS QUERO SABER. CADA UM FEZ A SUA VIDA DE FORMA DIFERENTE..."
(Barão Vermelho)

Olá meus bons amigos! Como vocês estão?
Sei que ando em falta com boa parte de vocês e a muito não mando notícias. Mas juro que não é por falta de consideração, É FALTA DE TEMPO E UM POUCO DE DEMÊNCIA MESMO! Como sei que não vou conseguir mandar mensagens individuais para cada um de vocês, pois acabaria esquecendo de alguém, resolvi mandar uma mensagem coletiva.
Sei que às vezes me isolo do mundo e sumo por dias, mas é justo nesses "momentos de solidão" que mais lembro de vocês, meus poucos e maravilhosos amigos. Os últimos 6 meses foram, sem dúvidas, os mais intensos de minha vida. Em todos os sentidos e aspectos. Muitos de vocês acompanharam e tiveram ao meu lado agüentando meus risos, minhas lágrimas, lamentações e surtos... Foram nesses últimos meses também que descobri que era preciso tirar algumas pessoas e alguns falsos amigos de minha vida, assim como tomar algumas atitudes radicais, para que eu seguisse minha jornada sendo abençoada com boas e sinceras amizades. Nesse tempo eu reencontrei amigos que a muito não via, ganhei amigos que mesmo a distâncias estão mais do que presentes em minha vida, ganhei outros que estão bem próximo e me dão a graça de ser contemplada com um simples, porém afetuoso sorriso.
Estamos fazendo nossas vidas cada um a sua maneira, mas agradeço todos os dias a benção de tê-los em minha vida e de poder fazer parte da vida de vocês. Posso dizer que apesar da minha imperfeição como ser humano, sou feliz e abençoada pois me sinto completa por ter amizade de cada uma de vocês. Só me resta dizer: OBRIGADA PELA CALMA, PACIÊNCIA...e sobretudo pela AMIZADE!
Thalita Marinho

"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila: tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessa os bons de espírito, nem os maus de hábito. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pela injustiça. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e a outra metade velhice. Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."
(Oscar Wilde)

sexta-feira, 11 de julho de 2008


Virando as páginas do meu livro meio aberto... Contornando as coisas pequenas ou imensamente minúsculas. Algumas coisas passam e a gente nem percebe. Perdem-se na gaveta das coisas usadas. Mas coisas usadas, no fundo, sempre têm alguma serventia.Não mais pra mim. Quanto de você, ainda é passado Thalita. Marinho?
T.M.


Deixa que o som dos caracóis que me fazes, me impeçam de ouvir as palavras que não quero, não posso ouvir. Estou cansada. Pega no meu cabelo e faz um caracol como só tu sabes fazer e não me deixes ouvir. Estou cansada. Há dias em que ficamos tão cansados de palavras… Dá-me o nosso silêncio esta noite, particularmente, quero, apenas, silêncio. Esta noite poderia ser o silêncio dos caracóis que fazes nos meus cabelos. Então porque insistem nas palavras? Nestas palavras?
Thalita Marinho

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Caso encerrado (ou Será o começo de tudo?)


Percebi que já não faz sentido.
Não faz sentido lutar por algo que nunca existiu.
Não faz sentido continuar com esta ilusão.
Não faz sentido ter esperança que um dia tudo será diferente.
Hoje senti que tudo perdeu o sentido.
*****

Estou triste, é certo, mais uma vez sentia-me sozinha e acabei por criar uma ilusão, da qual foi surgindo bastante expectativa de que desta vez seria diferente. Não foi! Mesmo acompanhada continuo a sentir-me sozinha. Continuo sozinha...
Acho que se continuar a agir assim continuarei só. No entanto, não estou disposta a mudar a minha maneira de ser. Sou assim. Simplesmente é impossível não dizer aquilo que sinto. Estou escondida num bloco de gelo, que ninguém consegue derreter, apesar de no interior desse bloco eu amar tanto de uma forma tão incompreensível que eu própria desconheço ou entendo.

Sinto-me triste por achar que fracassei, aliás, sinto-me fraca. Não consegui ultrapassar a barreira que tinha me proposto a quebrar. Fui covarde por não conseguir demonstrar o mais íntimo de mim, e com muita pena minha, acho que vou continuar a ser assim. Ontem tive muita certeza de tudo o que estou aqui escrevendo. Hoje me descobri de uma forma bem real, que tudo o que escrevo é a mais pura verdade. Por tudo isto, acho que a hipótese de alguma vez vir a ser amada pela pessoa que amo está bem distante da minha realidade.
No que diz respeito a este momento e a tudo que se passou nos últimos meses, acho que, mais uma vez, não faz sentido continuar insistindo... Embora sinta que, como diria a canção que conhecemos tão bem, ‘...O QUE SINTO NÃO MUDARÁ...’. Para quê me expor agora, mais? Já que sei que não irá mudar em nada e que poderá até piorar. Não quero isso! Por vezes, basta alguns gestos para não serem necessárias palavras. Dou um exemplo do qual já falei - o silêncio - pode ser bem cruel e ao mesmo tempo revelador.
Thalita Marinho

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Ferida, magoada e com muita raiva! Cabe-me chorar como uma criança, chorar demasiadamente até deixar de sentir a mágoa, deixar de sentir esta raiva que se instalou em todo o meu corpo, em toda a minha alma... Porque é justo quem amamos que nos faz sofrer? Não é justo.
Por vezes as pessoas que nos rodeiam e por quem sentimos admiração, respeito, amor não têm a percepção das conseqüências abismais que algumas atitudes ou falta delas, mesmo que pequenas, podem provocar nos outros. Sinto-me magoada, por algo, alguém que aparentemente não deveria ter importância, mas que para mim faz toda a diferença.
Acho que ainda tenho muito que aprender neste mundo. Algo já aprendi, não posso esperar que me retribuam aquilo que eu me esforço para dar...


Thalita Marinho
"A amizade não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se (é uma virtude)"
Simone Weil

terça-feira, 1 de julho de 2008

Sem máscaras...


É duro agüentar de pé suas pedradas e ‘fingir’ que não as sinto, ‘fingir’ não ouvir suas calúnias, 'fingir' que sentes por mim o que sinto por ti... Será que estamos brincando de ‘fingir’? Me dê a sua máscara, pois faz 4 anos que estamos aqui.
Thalita Marinho