quarta-feira, 21 de maio de 2008

RESOLUÇÃO DO DIA:


TIRAR, RISCAR DA MINHA VIDA, DEFINITIVAMENTE, AS PESSOAS QUE APENAS GOSTAM DE MIM. MANTER, APENAS, AS QUE ME AMAM DE VERDADE.
Thalita Marinho

P.S.: A idade vai chegando e é preciso me manter seletiva.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Sonhos... Reprises... (Ou pura falta de criatividade)

Porque as personagens dos nossos sonhos tendem a se repetir? Será falta de criatividade até para sonhar? Coisa besta viu! Estou precisando de uma pauta “NOVAS PESSOAS PARA SONHAR”.
Thalita Marinho

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Em nome do pai e do filho...

Há um tempo atrás, sempre que uma relação era desfeita, a guarda dos filhos era garantida a figura da mãe. Nada mais lógico! Afinal de contas Deus deu às mulheres a dádiva de gerar uma criança e trazê-la ao mundo. Até aí tudo bem... A grande questão é que os tempos mudaram. Hoje em dia é mais fácil colocar uma criança no mundo que estacionar o carro no shopping center na véspera de Natal. E infelizmente algumas mulheres não sabem gozar da dádiva que lhes foi concedida pelo Senhor. Também é bem certo que certas convenções, ditas como corretas pela sociedade, e que fique bem claro que não é isso que está em questão, foram sendo deixadas para trás. Não é mais preciso que se tenha uma união formalizada pela instituição do casamento para que homens e mulheres tenham filhos. O problema é que algumas mulheres não merecem esse direito e muitos homens são cada vez mais dignos de receberem a honra de serem pais.
Mãe é mãe! Mãe é uma só! Ser mãe é padecer no paraíso! Quantas frases feitas podemos enumerar para definirmos ou, ao menos, tentarmos explicar todo sentido do que é ser mãe? Várias... Mais muitos pais merecem o respeito igual. Acho maravilhosa as mudanças que vêm acontecendo, não só na sociedade, mas também no código civil brasileiro, em que se dá o direito igual aos homens para brigarem pela guarda dos seus filhos. E eles brigam por essa guarda com o mesmo cuidado e zelo que as mulheres, se me permitem o atrevimento, mas é com conhecimento de causa que falo, muitas vezes até mais amor.
Para algumas mulheres, ter filho virou fonte de renda fácil. É... Não é preciso explicar como as crianças são ‘feitas’ nem dar ‘lições de moral’ de como se prevenir para que, o resultado daquela brincadeirinha gostosa que todos nós adoramos, não se transforme numa gravidez não planejada. Aconteceu, foi bom, não se preveniu...tudo bem, nove meses depois uma criaturinha linda chegará a esse mundão de meu Deus. E ela não pediu para vir, mas tem total direito de ser cuidada, amada, respeitada...pelo pai e mãe, mesmo que vivam em casas separadas. Mas volto a repetir que, infelizmente, algumas mulheres não reconhecem essa dádiva e seus filhos parecem servir-lhes apenas como garantia de uma boa pensão no final do mês.
Tenho conhecido muitos homens que são pais solteiros e são simplesmente maravilhosos. O melhor presente que Deus colocou na vida de algumas crianças. Mas tem um homem em especial que me surpreendeu quanto ao amor que tem pelo seu filho. Um amor zeloso, apaixonado, pleno...incondicional! Amor esse que o transformou e o fez lutar pela guarda do seu pequeno com toda força que esse mesmo amor pode ter. Emociona-me vê-lo falar do seu filho! Emociona-me vê-lo falar das descobertas, das conquistas, das gracinhas do dia-a-dia, dos pedidos inusitados, da dor de barriga no meio da noite, das festinhas de escola, dos ‘porquês’ que começam a surgir, do descobrir-se pai em tempo integral, do identificar gestos, olhares, do perceber que mesmo sendo seu filho tão pequeno e inocente, ainda assim ele possui um entendimento e reconhecimento desse amor que lhe é dedicado. Emociona-me vê-lo sentir-se feliz e realizado por tudo isso. Por transformar-se em fera para sair em defesa de sua cria contra qualquer um que o queira ou tente fazê-lo mal, mesmo que de forma involuntária e quase sem querer.
O código civil dá plena condição e direito para que o pai detenha a guarda definitiva do seu filho, assim como ainda garante a guarda à mãe. O que se leva em consideração hoje, é que essa criança seja bem assistida, viva em um lar harmonioso que lhe garanta o direito de crescer em paz, com saúde, princípios, educação, liberdade para desenvolver-se e amor, muito amor. E esse homem, esse pai a quem defendo e admiro tem dado tudo isso e muito mais a seu filho. Abriu mão de certos caprichos, mudou sua vida e sua rotina de forma radical sem nem pensar duas vezes, e tudo pelo bem-estar desta criaturinha. Um cuidado e dedicação tamanha que não pode, não deve e certamente não passa despercebido por ninguém que os conheça.
Não tenho filhos, não sei se um dia chegarei a tê-los, mas os desejo. Só que tem uma coisa que eu desejo mais, e peço a Deus por isso, é para que quando meus filhos vierem, eles tenham a sorte de ter um pai como Eduardo tem a Roberto. E espero que o juiz, que vai julgar o mérito dessa guarda, esqueça o cordão umbilical e perceba o que tem sido melhor, e mais seguro, para esta criança... Em nome do pai e do filho!
Thalita Marinho

quinta-feira, 8 de maio de 2008

EU, FERNANDO PESSOA e OS SEM TALENTO... (ou CARTA A QUEM SE INCOMODAR)



Outro dia recebi um e-mail de uma pessoa que depois de ficar fuçando (sabe-se lá porquê?) minha vida no orkut e totalmente incomodada por que deixei claro que não estava gostando, ‘roubou’ um texto que escrevi (em especial) e publiquei aqui no blog. Pior que ainda teve a arrogância de perguntar quem eu achava que era já que até os textos de Fernando Pessoa são copiados. Sem querer essa tal pessoa elevou o meu ego. É, elevou mesmo, porque me fez comprovar uma coisa que eu, modéstia a parte, já sabia. De fato, assim como Pessoa, eu escrevo muito bem! Tão bem que o que escrevo, além de repercutir, chega a ser ‘roubado’ e publicado por quem não tem talento para tal. Viva eu e Pessoa, que seremos imortalizados por pessoas desprovidas de aptidões tão nobres. Mas por que estou revelando, escrevendo tudo isso agora? Vocês devem estar se perguntando. Pois bem, resolvi escrever para responder a esta pessoa e deixar bem claro quem eu sou, caso ela ainda tenha alguma dúvida.

* * *

Quem escreve? Sou Thalita Marinho, taurina do dia 25 de abril, estou na casa dos 20 e poucos anos, pernambucana nascida, criada e vivendo em Recife. Sou a personificação da manha e da teimosia, dizem que sou a melhor tradução da mulher de fases. Tenho dois trabalhos completamente distintos... Trabalho em algo extremamente humano que me exige paciência, discernimento, iniciativa, sabedoria, liderança e mais paciência, mas ainda assim tenho a mente inexata e subjetiva sempre, exceto na hora de dar uma aula e falar da matéria que domino. Adoro animais, domesticados e selvagens, os grandes e os pequenos, os irracionais e os racionais. Desde cedo leio, leio muito, gosto de viagens, desvendar mundos e pessoas. Sorrio bastante, mas tenho momentos de irritação, como costumo dizer, meu humor depende do vento que pego ou da fase da Lua. Acordo bem, mas se pegar um “vento virado” ou uma Lua minguante posso ficar insuportável. Tenho muitos conhecidos, sou muito sociável, mas tenho poucos amigos em quem confio. Tenho duas irmãs de sangue e dois irmãos por escolha e afinidade de alma. Um sobrinho lindo, divertido, auto-suficiente e inteligente. Tenho pai e mãe de quem sou uma mistura. A explosividade e independência materna adicionado ao ar “blasé” e sabedoria paterna. Quero “ter filhos, nosso apartamento, fim de semana no sítio, ir ao cinema todo domingo com você do meu lado...” Tenho uma caixa onde guardo cartas, fotos e lembranças. Adoro comer, dançar, falar coisas profundas e bobeiras. Não vivo sem música e livros. Adoro rir entre amigos. Já fiz loucuras de amor. Gosto de dias frio e praia com chuva. Às vezes gosto de sair pra badalar, às vezes gosto de ficar quieta em casa “morcegando”, deitada olhando pro teto e pensando na vida, ou em frente ao computador. Não gosto de usar bolsa preta com sapato marrom, adoro saia com camiseta e salto. Nunca sofri grandes dramas pessoais, somente algumas decepções emocionais. Já chorei por alguém, já sorri com alguém, já amei e não fui correspondida, já fui amada e não correspondi, já sofri um acidente sério em que praticamente sai ilesa. Acredito em Deus, rezo, adoro céu azul, noites estreladas e sentir a chuva batendo no corpo. Tenho amigos distantes. Estou completamente apaixonada! Por fim, sou curiosa, amiga, extremamente sincera (até demais às vezes), complicada, impaciente, às vezes egoísta, exigente, amorosa, divertida, tenho bom coração, choro por qualquer coisa desde um cachorro abandonado, gente sofrendo, até fim de filme triste... Sarcástica e irônica, sempre a querer saber de tudo, sempre a querer ter respostas, sempre a ter um POR QUE em mente. Plagiando Clarice (Linspector), EU SOU UMA PERGUNTA, ainda sem resposta. Sou um pouco dramática e de extremos. Posso estar tristíssima agora e no minuto seguinte estar me sentindo ótima. Zangada agora e de bem em dez minutos... Acho que sou um tanto comum, mas no fundo incomum demais, por isso não me compare. Defendo e protejo meus princípios e valores. Não gosto de ser subestimada! Minha inteligência e competência estão bem acima da média, e sei que isso incomoda muita gente. Meu talento também. Tenho uma família incrível e incomum, amigos que não troco por nada e um homem incrível que espero que saiba o quanto o amo. Nunca traí, já fui traída diversas vezes. Protejo por amor...
Enfim, escrevi muito e não disse nem um por cento do que sou. Mas ainda acho que o que escrevo me desvenda um pouco. Então...LEIA-ME!
Thalita Marinho
P.S.: Texto escrito, originalmente, em 04 de abril de 2008.
Pedras no caminho?


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa


segunda-feira, 5 de maio de 2008

Marcha meu povo, marcha!




O Brasil é o país das marchas. É isso mesmo, marchas! Aquele amontoado de gente reunido em largas ruas, avenidas, praças, praias, estradas do país, marchando em prol de alguma causa social, ou não, com direito a megafone, faixas, apitos, bandeiras... e todo um aparato que possa chamar atenção da mídia e da opinião pública. Até aí nada contra. Não serei eu, ex-dirigente de movimento estudantil, que vou condenar tal manifestação. Participei de várias, embora a tempos atrás as chamávamos de passeatas simplesmente. Também não posso deixar de mencionar grandes passeatas, quer dizer marchas, que mobilizaram nosso país em outras épocas. Só para refrescar a memória temos as mobilizações de DIRETAS JÁ!, do IMPEACHMENT DE COLLOR... de RECEPÇÃO DOS ‘HERÓIS’ DO TETRA (O que foi? Mais de 1 milhão de pessoas nas ruas com bandeiras, apitos e trios elétricos não pode ser caracterizado como ‘marcha’?). Mas voltando ao texto.
Não quero condenar essas marchas atuais, algumas merecem muito do meu respeito e apoio. Mas condeno a banalização que esses movimentos ganharam hoje no mundo, e no Brasil em especial. Se avaliarmos de forma bem crítica, perceberemos que o Brasil é o país dos feriados (prolongados), do futebol, do carnaval...e das marchas. O brasileiro deve passar mais tempo marchando do que tomando banho, trabalhando, beijando...ou sei lá, fazendo algo de concreto e útil pelo próximo. Está comprovado que essas marchas, atualmente, pouco surtem efeito. No fim, só estão servindo pra juntar gente na rua querendo aparecer nos noticiários, deslocar um contingente efetivo e absurdo de policiais que poderiam e deveriam estar fazendo ronda nos bairros, importunando bairros residenciais com os altos decibéis gerados pelos trios elétricos aos berros de manjadas palavras de ordem. Fora os que se aproveitam do aglomerado para realizar pequenos delitos que vão de furtos a danificação de patrimônio público e privado, e mais um tanto de coisas que eu poderia passar horas citando. Sem contar com as inúmeras pessoas que se metem numa marcha sem nem saber o que faz ou porque estão ali no meio da multidão.
Vamos exemplificar o que estou falando, de forma mais objetiva, pontuando algumas das marchas existentes. Temos a MARCHA DOS EXCUÍDOS, DO ORGULHO GAY, MARCHA PARA JESUS, DA CONSCIÊNCIA NEGRA, MARCHA PELA PAZ, MARCHA A FAVOR DA FAMÍLIA, DOS SEM-TETO, MARCHA PELO DIREITO A TERRA, CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER, CONTRA A VIOLÊNCIA, CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL, PELA REDUÇÃO DE PASSAGENS, MARCHA PELA REFORMA SALARIAL, PELA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, MARCHA CONTRA O DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA, EM DEFESA DAS TARTARUGAS MARINHA... Ufa! Faltam umas trezentas marchas nesta relação. Sou consciente, ainda, de que a ‘Terra de Vera Cruz’ é o país de certos absurdos, mas nenhum como o que ouvi nos principais telejornais nacional em 02 de maio corrente. A notícia que colocou as marchas no alvo da minha revolta com o segmento, é que ganhamos mais duas marchas, já existentes na verdade, mas sem tanta divulgação.
Agora podemos nos ‘orgulhar’ por que temos a MARCHA PELA LIBERAÇÃO DO USO DA MACONHA e de brinde, claro, a MARCHA CONTRA A LIBERAÇÃO DO USO DA MACONHA. É absurdo demais!
Não uso, nunca usei, não tenho a menor vontade de usar maconha, mas também não condeno quem faz uso ou não da erva. Sinceramente, não é minha saúde física e mental que vai ser abalada. Sem contar que, deixando a hipocrisia e falso moralismo de lado, é mesmo necessário fazer uma marcha pedindo a liberação da maconha, quando na verdade quem faz uso nunca deixou de fumar sendo proibido ou não? Todos nós sabemos que existem leis que proíbem e penalizam pelo cultivo, consumo, tráfico, venda, etc. Mas também sabemos que nem por isso ela deixa de estar no seio da sociedade, basta chegar nas plantações nem tão clandestinas de abastados fazendeiros, nos pátios de grandes universidades (públicas e privadas), em festas privadas de colunáveis ou mesmo em gabinetes de nobres deputados.
A maconha está aí com fácil acesso e disfarçada aceitação, não precisa de uma meia dúzia, na verdade bem mais, de usuários declarados com bandeiras, cartazes e megafones pelas ruas defendendo a liberação do seu consumo. Sendo assim, vamos às ruas defender também que crianças peguem em armas nessa guerra urbana que vivenciamos, que filhos matem pais, pais matem filhos, que crianças sejam privadas do direito à educação... Tantos absurdos temos para defender se olharmos desse ângulo.
Pra completar, os organizadores da marcha dos chapados nos Estados onde a justiça proibiu o movimento, resolveram se juntar a MARCHA PELA DEMOCRACIA (é, existe essa também!) para poder levarem sua manifestação adiante. Acredito que não precisamos, e não devemos, fingir que a maconha não existe e não é consumida nas mais diversas classes sociais brasileira, mas ir ás ruas pela liberação do uso já é um pouco demais.



Thalita Marinho

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Conversando com Machado (de Assis)...


- O que há? Algum problema?
- Não, nada demais. Apenas a certeza de que assim como a agulha, eu também já abri caminho para muita linha vagabunda*.
Thalita MArinho e Machado de Assis*
P.S.: Porque a frase de Machado cai como uma luva para situações atuais. Claro que estou bem!