terça-feira, 28 de outubro de 2008

O choro alivia...e nem sempre é triteza!



Porque choramos? Talvez para desabafar e tirarmos do peito coisas que há muito tempo guardamos. Choramos em conseqüência de dores físicas ou emocionais, de tristeza, de saudade... O choro é uma defesa, que se assemelha ao medo. São reações psicológicas, que nos protegem dos perigos que nos cercam.
É bom chorar. Deitar a cabeça no travesseiro e sentir as lágrimas passeando pelo rosto. O choro incontido lava a alma.
É bom ter com quem chorar. Mas é bom chorar sozinho, em casa. Sem se preocupar com a maquiagem, com o rosto inchado e os olhos vermelhos. Alguns não sabem dizer porque choram. Estranhamente sentem um vazio dentro de si, e as lágrimas caem naturalmente, trazendo no final, uma sensação de conforto, de alivio. Não há explicação... Mas, como é bom!
Chorar no chuveiro. As lágrimas misturadas à água do banho. Mas só é bom chorar quando podemos nos entregar ao choro. Conter os soluços atrapalha. Quando choramos, o mundo parece girar mais devagar. Nos sentimos sozinhos, podemos refletir. Podemos entender o nosso próprio choro.
Choramos a perda de alguém, de algo, choramos uma dor, uma angústia, um pesadelo. Choramos um susto, um medo, um desespero. Choramos um filme, um comercial. Choramos por tudo, ou por nada. Choramos por querer, ou por não mais querer. Choramos de saudade, choramos por não gostar mais. Choramos pelas dúvidas e depois choramos quando encontramos as respostas.
Sou uma dessas pessoas. Sinto-me leve após o pranto. E não necessariamente preciso estar triste para que isso aconteça. Enchem-me os olhos os momentos de felicidade e de pura realização, mesmo que momentâneos. Afinal, de que é feita a vida nessa terra de provações, senão de alegrias passageiras?
É bom chorar. Depois das lágrimas o sorriso fica mais radiante. Assim espero!
Srta. Marinho
P.S.: E a quem interessar meu choro últimamente tem sido de emoção. Emoção pela alegria plena que está por vir...rs.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Quando parece fazer sentido...


Mainha me beija e mexe no meu cabelo:
- As lágrimas são pérolas escondidas nos olhos.
- ...
- Ao surgirem, elas liberam tudo aquilo que nos fere bem lá no fundo, lá onde toda dor e toda felicidade existem juntas.
Srta. Marinho
P.S.: E eu achando que, justo agora, poderia contar contigo. Com tua amizade! Obrigada.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

AS INCRÍVEIS LISTAS...



Sempre adorei escrever! E por essa razão, tenho o hábito, desde a adolescência, de guardar velhos cadernos, agendas, pedaços de papéis, folhas... Não por gostar de ter os armários e gavetas entupidas de cadernos, agendas, papéis que, aparentemente, não tenham mais utilidades, por que no fundo têm e muita, e estão todos organizados. Mas vez ou outra remexo nesses pequenos tesouros e descubro grandes ‘relíquias’ que escrevi, anotei, rascunhei, rabisquei, esbocei em distintas fases da minha vida. Além de me divertir, me emociono cada vez que faço isso. É uma incrível volta ao passado, a fases que passei e vivenciei todas de forma bem intensa.
Numa dessas sessões nostalgia a qual me propus dia desses, descobri em alguns cadernos a sessão das “incríveis listas”. É isso mesmo, listas. Descobri que todo mundo adora listas... Tive uma época, que durou um tempo considerável, em que eu fazia as ‘incríveis’ listas. Eram listas das coisas que eu faria correspondentes a cada novo ano de vida, essa durou dos 16 aos 25 anos. Uma vez, na época do cursinho, eu e Carol fizemos a ‘INCRÍVEL LISTA DO HOMEM PERFEITO’. Na verdade montamos um frankstein com as características de garotos do nosso convívio, de fora mesmo só a voz de William Bonner que demos ao nosso monstrinho. Lógico que não demorou muito tempo (graças a Deus) para descobrirmos que não existe esse tal homem perfeito, só os distintos cavaleiros errantes que inventamos de amar.
Teve também a INCRÍVEL LISTA DAS 100 COISAS QUE EU DETESTO, e como conseqüência a INCRÍVEL LISTA DAS 100 COISAS QUE EU AMO... Lembro também dos velhos tempos de revista CAPRICHO. Sim, eu fui uma adolescente que lia e colecionava CAPRICHO, mas essa fase é história para um outro texto. Dos tempos de CAPRICHO, teve uma campanha sobre AS 100 RAZÕES PARA AMAR O BRASIL, e incentivavam as leitoras da revista a criarem suas próprias listas. Claro que fiz a minha e fui além, fiz também a lista das 100 RAZÕES PARA AMAR PERNAMBUCO.
Mas nem só de listas ilógicas, embora na época em que foram escritas me fizeram completo sentido, eu vivi. Tiveram também as listas de livros que li, de filmes que assisti, de músicas que ouvi, de CD’s que eu comprei, de shows que fui, de viagens que fiz...
No fundo senti até uma certa saudade de escrever as minhas ‘incríveis listas’. Hoje continuo envolta em meio a listas... de supermercado, de médicos para fazer check-up, de materiais para preparar, de coisas para fazer. Em razão disso, resolvi editar algumas dessas listas e publicá-las. Até mesmo fazer comparações de antigas listas com outras atuais. Será que meus gostos mudaram, melhoraram, pioraram...? O quanto será que eu mudei pelos meus gostos? Confesso que me impressionei com as surpresas as quais me deparei folheando velhos cadernos e relendo essas listas.


Srta. Marinho


P.S.: Em breve vocês terão o prazer de ver velhas e novas listas publicadas.

domingo, 5 de outubro de 2008

ELEIÇÃO x DEMOCRACIA


A pouco mais de 5h o Brasil dará início a mais uma votação. Dessa vez vamos eleger os novos gestores municipais. Na verdade vamos eleger os mesmo, porque há séculos a política brasileira não muda, não se renova...
Já tem algum tempo que a política não me atrai, não me chama atenção como a 4, 5 anos atrás. Não vejo mais as eleições como uma 'festa da democracia'. Afinal de contas, que democracia é essa que nos obriga a votar? Que nos faz guardar todo e qualquer comprovante de participação das últimas eleições porque caso contrário isso nos prejudicará ao passarmos em algum concurso, por exemplo. Muito bem, antes que os mais exaltados levantem criticando esse novo texto, acredito que não preciso lembrá-los que sou uma pessoa politizada. Política (partidária e estudantil) foi a minha cachaça por quase 10 anos, mas hoje, nossa, hoje é algo que não suporto.
Sei que lutamos por anos para acabar com uma ditadura militar no Brasil, para termos os direitos de cidadãos respeitado, principalmente através do voto... Pois bem, não estou desmerecendo ou desrespeitando tal luta, tal conquista, mas acho que nos cabe uma reflexão. Para a maioria dos brasileiros, a política só é lembrada quando chegam as eleições, porque somos obrigados a votar ou justificar nossa ausência nas urnas. Como disse anteriormente, vivi política uma boa parte da minha vida, hoje não suporto. Na verdade até me enoja um pouco. Um pouco não, muito! Deixei de acreditar na política, e lógico que nas pessoas que a fazem também. Sou romântica e idealista, e durante muito tempo acreditei na política e nas tais pessoas, como agentes transformadores capazes de mudar o país para melhor. Pessoas que podiam, através do poder público mudar sociedades, realidades, estatísticas...para melhor.
Acreditei que o voto era uma arma, o poder que transforma a vida das pessoas. E realmente é! O problema é que as pessoas que, infelizmente, elegemos, independente de partido, usam o nosso voto em benefício próprio. De concreto para a 'nação brasileira' nada é feito. Vou votar amanhã, mas vou porque sou obrigada. Sei quem são os candidatos e não sinto vontade, tão pouco confiança em votar em nenhum deles. Pior que estou com medo de votar branco ou mesmo anular meu voto. Não vou ficar bem se assim o fizer. Pensei em viajar, pra lá de longe justificar... Sei que muitos vão seguir com protestos de que é um absurdo eu pensar e agir assim, e que 'nós fazemos política até na hora em que vamos comprar um pãozinho na padaria'... De fato, fazemos política até na hora de comprar o bendito pãozinho, mas lá na padaria pelo menos eu sei que o meu dinheiro vai servir para que o padeiro pague seus funcionários, impostos, invista em seu negócio, na qualidade de seus serviços, produtos, etc. Enquanto na política, eu pago e não vejo o retorno do meu dinheiro. Nem obras, nem em benfeitorias para os mais carentes... Infelizmente no Brasil, política virou algo banal. Meio de ganhar publicidade e dinheiro fácil. Prova disso que estou falando é só dar uma olhada nos candidatos que nos apresentam. Tem de tudo, de ex-rainha do rebolado, a rei do brega, sem esquecer as celebridades instantâneas que fora da mídia precisam tentar subir no ibope que nunca tiveram. Preciso mesmo falar dos velhos caciques de sempre, os da esquerda e os da direita, os 'democráticos' e 'socialista'? Não, com toda certeza não! No fundo todos lobos capitalistas que querem mamar nas 'tetas' do povo brasileiro e aparecer bonito nas fotos dos jornais fingindo que estão trabalhando em prol de seus munícipios, estados... Em prol da população que confia, que acredita e se obriga a votar.
Tenho ainda a romântica e idealista esperança de que um dia o voto no Brasil deixará de ser democraticamente obrigatório. Só quando isso acontecer estaremos fazendo uma política verdadeira, justa, igualitária e democrática. Enquanto isso vou tentar dormir e tentar 'sonhar' com o que fazer com o meu voto, afinal de contas, com candidato certo ou não, sei que ele será em vão. Espero que vocês estejam menos perdidos que eu! Espero que tenham uma ótima eleição e tenho certeza que, independente, dos candidatos em que vão votar, alguém vai ganhar e dará uma festa bacana pra comemorar. Perde teu voto, mas aproveita a festa, até porque é você mesmo quem está pagando por ela.
Srta. Marinho

sábado, 4 de outubro de 2008

Simples assim...

E para quem acha que não, ainda continuo romântica demais. Além da conta na verdade! Só resolvi deixar de ser boba. Ainda exalo amor, eu sou o amor... Se é que você me entende!
Srta. Marinho (nova, e exuberante, fase)