sábado, 30 de agosto de 2008

CABELEIREIRO vs. SEXO


Um dia eu li sobre uma pesquisa feita na Inglaterra, cujo resultado atestava que as mulheres preferem ir ao cabeleireiro a fazer sexo.
“COMO ASSIIIIIIIIIIIIIIIIIIM?” – dirão os revoltados homens-da-geração-criados-por-mulheres, e continuarão – “MULHER É TUDO MUUUUUUUUUUITO LOUCA!”
Pois eu acabei de voltar do "coiffeur", onde passei três maravilhosas horas com gente mexendo no meu cabelo, fazendo massagem, trazendo água e falando como eu estou linda.
Entenderam? É por isso que mulher, quando toma um pé na bunda (que não é o caso da minha ida ao salão) ou quando está insatisfeita com a própria vida ou quando está estressada com o trabalho (real motivo da minha ida ao salão) vai ao cabeleireiro. Pra passar algumas horas como essas últimas que eu tive, e ainda sair lindona, e com o ego lá em cima, quando terminar. Igualzinho sexo, não é?
Srta. Marinho

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Imaginação...


É isso, porque não?
Quando os dias estão negros, e nos escurecem a alma, nada melhor que passear com o arco-íris nas mãos.
Srta. Marinho

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

TAPA NA CARA? DÊ A OUTRA FACE...


Acho que decepção é um dos temas que mais descrevem meus textos. E sempre a pior delas: a decepção com o ser humano. Tem vezes que acho que preferia lidar com bichos. O homem não consegue conviver em paz com seu próprio semelhante. É uma competição o tempo inteiro. O mundo é dominado por sentimentos e coisas ruins, inveja, mau caratismo, covardia, mediocridade, mesquinhez. Odeio pessoas “pequenas“, de espírito e de atitudes. Pessoas incompetentes, incapazes de fazer coisas boas pela sua própria vida e que desperdiçam uma das coisas mais belas e necessárias que temos em nossas mãos: o tempo. Tenho uma espiritualidade bem resolvida e tenho a mentalidade muito aberta para muitas coisas e me indigna profundamente o fato de ver pessoas que vivem, que se alimentam da vida dos outros. Pessoas que não têm o que fazer, e que devem achar que não valem nada, pois dão tanta importância ao que o outro está fazendo, está comendo, está pensando, que esquecem de si. Almas pequenas, infelizes, incapazes de evoluir como seres humanos, incapazes de emanarem um raio de luz. Pessoas escuras, cinzas, e que eu quero distância. Sabe o que eu sinto por essas pessoas (se é que podemos chamar por este termo)? Pena, muita pena e desprezo. Uma pena, existirem pessoas tão desprezíveis misturadas a pessoas que eu considero tão acolhedoras. Incrível perceber que o divertimento de alguns é ver a desgraça dos outros, é falar da vida alheia, fazer fofoca, inventar histórias… Só não sei se são mais tristes os seres humanos que se dedicam a esse tipo de coisa ou se são os que acreditam nisso. Felizmente, tenho descoberto em mim, uma fortaleza e uma guerreira que ainda não havia despertado com tanta força, e que às vezes acho que eu não conhecia. Acho que a obrigação de ter que batalhar, e me recuperar sozinha, me faz amadurecer a cada dia. E coisas toscas como as que eu vejo acontecer, só me mostram que sou superior a tudo isso e que esse tipo de atitude e de pessoas não me atingem. Nem devo me permitir atingir. E tudo na minha vida, levo como um aprendizado e não peco por ser cautelosa nas minhas amizades e nos relacionamentos com as pessoas com as quais convivo. Já me decepcionei tanto, mas tanto nessa vida, por “N” motivos… mas como eu sempre digo, nenhuma lágrima até hoje, foi em vão. De tudo eu soube tirar uma lição e dessa vez, não será diferente. Sempre lembro que Deus não nos dá o fardo maior do que aquele que podemos carregar, e cada vez, eu meu fortaleço mais. Agradeço aos que não gostam de mim, aos que querem e sentem prazer em me machucar, humilhar, prejudicar...enfim, todas essas coisas desprezíveis, porque sem nem imaginar, elas me dão força, coragem e sabedoria para continuar lutando sempre.
Srta. Marinho

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Alma Machucada (Ou Enxugando a tempestade que há em mim)


Estou triste hoje. Estou triste há dias. Estou triste desde que percebi que alguns sonhos, alguns planos, simplesmente escorreram pelas minhas mãos como se fosse água. É doloroso ver as coisas que construímos se desmoronar com uma simples tempestade. Que paradoxo. Tempestade nunca é simples, sempre deixa estragos, ás vezes irrecuperáveis. As relações também são assim. Uma vez perdido o encanto, a magia, dificilmente se recupera. É como a confiança: quando se perde, nunca mais ela volta a ser a mesma. A gente sempre tem a ilusão de que tudo pode ser como era antes. Ah, doce ilusão! As coisas não funcionam assim, nem as pessoas. O tempo está passando e eu vejo que em vez de alicerces fortes, construí uma cabana, que pode desaparecer no primeiro vendaval. As coisas que sonhei, jamais vão se realizar. As pessoas que escolhi pra fazer parte da minha vida, pra dividir, pra somar, pra multiplicar, estão indo embora. Assim, como quem vai na esquina comprar cigarros e nunca mais volta. Essa sensação de perda, causa um vazio muito grande e uma angústia maior ainda. Acho que não sou uma boa perdedora, sofro demais quando não consigo as coisas que eu sonhara, que eu desejara e que eu lutara tanto para conseguir. Dói demais, ver alguém ir embora. Dói demais abrir mão de ser feliz. Mas ás vezes, a felicidade de um não é a felicidade de outro. E se não entendermos isso estamos sendo egoístas. Só que o amor, aquele que dizemos ser incondicional, quer ver os outros felizes, mesmo que seja longe de nós. Mas é duro, não termos mais a presença, não termos mais o sorriso, o carinho, a palavra amiga, o beijo…é duro saber que um dia as coisas foram perfeitas e de repente, acaba tudo. Mas eu já tenho quase 30 anos, sei que não dá pra se iludir com coisas que sabemos não ter mais conserto. Tentar, tentar e tentar, realmente não custa nada, talvez um sofrimentozinho a mais e só. Ás vezes, vale a pena, outras vezes é em vão. Como eu acho que é agora. Serão tentativas frustradas de deixar perfeito um vaso que se quebrou em pedacinhos. Podemos até ter a paciência de colar caco por caco, mas lá no fundo, temos a certeza de que jamais voltará a ser a mesma coisa. Pois a magia da perfeição, nunca será recuperada. Preciso terminar esse texto, pois aquele nó na garganta que me acompanha desde que meu coração se machucou, insiste em permanecer aqui, me angustiando cada vez mais.
Srta. Marinho