domingo, 30 de janeiro de 2011

Oficialmente 1 mês...


E eu quero começar este texto citando Carlos Drummond de Andrade que certa vez, quando perguntado sobre o que era o amor, respondeu:

SE VOCÊ SABE EXPLICAR O QUE SENTE, NÃO AMA, POIS O AMOR FOGE DE TODAS AS EXPLICAÇÕES POSSÍVEIS.”

Então não é possível explicar o que estou sentindo, tão pouco o que Wallace tem me feito sentir. É como se todos os dias fosse uma sensação nova e ao mesmo tempo tão igual. Nossa história começou há 5 meses, oficialmente fazemos hoje 1 mês. A intensidade com a qual as coisas estão acontecendo me tomam de assalto e me fazem crer que eu sou a pessoa mais feliz do mundo. E é recíproco! Essa é a parte mais legal.

Ainda estamos nos descobrindo, nos conhecendo, nos revelando, mas tudo bem, essa é uma ‘tarefa’ diária e espero que seja assim por muito e muito tempo. Que sigamos respeitando nossas diferenças, nossas limitações, descobrindo até onde podemos ir e sendo parceiros, companheiros, cúmplices. Que ao olharmos de lado estarmos ali, um ao lado do outro. Crescendo, construindo, caminhando juntos. Que continuemos com nossas conversas de ‘pé de ouvido’, com nossos segredinhos, com nossa troca de olhar, superando as adversidades que esse começo de namoro, como a distância, está nos impondo.

Te amo por tudo! Por seres marrento, por me pedir desculpa quando deixa escapar um pouco da tua ‘rabugice’, pela paciência que tens comigo, por ser meu parceiro, meu companheiro, por enxugar minhas lágrimas, por me dar força, por segurar minha mão e me dar um pouco da tua força, por me amar dessa forma tão linda, pura com a qual me amas. Por me fazer a mulher mais feliz!

Srta. 'belamente amada' Marinho

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu, eu mesmo e eu também


Todo mundo tem alguns “eus” escondidos. Não é conjectura. É fato e é inevitável, afinal ninguém nesse mundo, nem a mais tradicional das criaturas, é imutável. Às vezes nós mesmos nos surpreendemos com algumas atitudes que tomamos, atitudes que nada correspondem ao que acreditávamos, e nos pegamos dizendo ou fazendo coisas que definitivamente não condizem com o que costumávamos defender. Muita coisa muda com o passar dos anos. E lembremos que a prática e a teoria nunca se entenderam lá muito bem.

Um exemplo clássico é o pai carrasco, que trata de aterrorizar a filha para o caso de ela aparecer grávida. "Vai ser expulsa de casa!" No entanto, basta despontar a barriga, que o tal ditador se rende aos chutes do neném e transforma-se no maior baba-ovo do mundo. Lembremos mais uma coisa: SÓ NOS CONHECEMOS MESMO À BEIRA DO PRECIPÍCIO. Até porque, metade das coisas que afirmamos que faríamos, nunca são feitas. Falta-nos um pouco, ou muita, coragem.

Mas voltemos aos eus... Bem, não nascemos com todos ‘eles’, sem contar que começamos a gostar das coisas por convívio. Temos os mesmo hábitos que nossos pais. O que eles ouvem, lêem e pensam nos influencia. Mas aí, chega o dia em que vamos para a escola e lá conhecemos outro mundo que, evidentemente, é diferente da nossa casa, e então, entramos em conflito. É partir daí que eles começam a aparecer, os eus! Por algum motivo qualquer, começamos a tentar separar o joio do trigo e decidir o que mais nos agrada. Alguns fazem isso sozinhos, outros com a ajuda dos pais, influenciados pelos amigos e ainda há os outros, que acabam decidindo não ouvir ninguém. Quando crescemos mais um pouco e vamos pra faculdade, começamos a trabalhar, aprendemos mais coisas novas, quebramos a cara, conhecemos pessoas, a vida muda e consequentemente quando vemos, olha lá, mudamos de novo. E é assim que formamos a tão famigerada e, às vezes, perturbadora personalidade. Mas você não gostava de ficar em casa vendo TV no domingo? Ah, enjoei, prefiro ir a um barzinho com os amigos. E daqui a alguns anos, invariavelmente, recomeça o ciclo: Mas você não gostava de ir ao maracatu toda sexta? Cansei, agora prefiro samba ou ficar em casa jogada na frente do computador.

Mas qual o conflito? Afinal estamos no mundo justamente para isso. Para nascer, ver, crescer, mudar, viver e aprender. Por isso não recrimine aqueles que antes eram hippies e por algum motivo, viraram playboys, ou os que eram loiros e ficaram morenos, ou ainda, ex-bobos que se tornaram punks. Todo mundo tem direito de mudar! Diria mais. Todo mundo tem o direito e dever de mudar! Nossas mudanças podem nos ensinar muito, nossas experiências também servem para nos reciclarmos. E pensem bem, o mundo seria um saco se não fosse assim. Gostamos hoje de feijoada e amanhã não mais. Ouvimos pagode durante anos até definirmos nosso gosto e descobrir que gostamos mesmo é de salsa, ou não, amamos rock, samba... está mais do que claro. Se já fazemos isso com nossos gostos, enjoamos e trocamos como quem troca de roupa, imagine então, com o resto?

Isso é o ser humano, o que há de mais belo nele e não em qualquer animal: a possibilidade de mudar, de se transformar, de evoluir e compilar sua personalidade. Eu, eu mesma e eu também somos muitos diferentes. Uma contradição quase impossível de existir. Chorona, sorridente, tímida, ousada, atrevida, controlada, ciumenta, desencanada, bem humorada, insuportavelmente irritada. Soa estranho, mas essa sou eu e não tenho dupla personalidade, mil facetas, "não mudo minha postura só para agradar", mas sou, assim como todo mundo, uma mistura de sentimentos que se confundem, se chocam e acabam nos tornando aquilo que seremos para o resto da vida, todos um só, iguais e diferentes: incríveis seres humanos.


Srta. 'em constante mudança' Marinho

sábado, 15 de janeiro de 2011

‘Eu tive um sonho ruim e acordei chorando...’


Se tem uma coisa que me dá mais medo que formiga, são MEUS SONHOS! São 2h e alguma coisa da madrugada e eu acabo de despertar de um sonho ruim. Com certeza alguém vai dizer: ‘Nossa... que bom que acordou!’. Eu, sinceramente, digo: ‘QUE MERDA, NÃO ERA NEM PRA TER SONHADO!’

Quem me conhece sabe que uma das coisas que mais me impressionam na vida são sonhos, principalmente os meus. É, os meus! E se for daqueles que me deixam a impressão que de tão fortes pareciam reais, aí é que lascou tudo mesmo, por que eles quase sempre acontecem. O que eu acabei de sonhar me deu essa sensação. Foi agoniante, angustiante, ruim a ponto de me fazer acordar suando frio, com o coração apertado e ao mesmo tempo acelerado e lágrimas que eu não tive como evitar que elas caíssem.

Senti vontade de um abraço, de alguém que me protegesse e dissesse: ‘Calma, foi só um sonho, vai passar’. Mas o socorro não veio e não me restou nada além de beber um copo d’água e escrever, desabafar, colocar pra fora a sensação ruim. Antes que alguém pergunte o que sonhei, vão ficar na vontade e se acabando de curiosidade, pois não vou contar. Dizem que quando falamos de algo forte, seja negativo ou positivo, acabamos por atrair. Então, vou me reservar o direito de guardar esse bem no fundo da memória onde eu não tenha, sequer, que lembrar que o tive.

O pior desses sonhos é medo que dá de voltar a dormir e sonhar tudo de novo. Daí para evitar, fico feito zumbi andando pela casa, escrevendo, zapeando os canais na TV...etc. Sonhos, independente de serem bons ou não, deveriam ser esquecidos ao despertarmos. Confesso que, às vezes, e eu digo às vezes, sinto uma invejinha de quem não lembra do que sonhou e ainda diz de forma bem autista: ‘Eu não sonho!’. Todo mundo sonho e segundo especialistas, temos vários sonhos em uma noite de sono. E a razão que tenho para não gostar de lembrar dos sonhos que tenho é por que, quando eles são ruins fico angustiada, triste, receosa. E quando são bons, não paro de pensar, fico ansiosa esperando que aconteça logo.

Vamos combinar, mas sonho bom de lembrar é sonho de padaria, com recheio de creme, aromatizado com baunilha. Tem sonho melhor?

Bem, agora chega! Vou parar de encher vocês com meus devaneios e minhas palavras sem sentido na madrugada e vou tentar dormir de novo. Tudo bem que antes, vou ouvir uma música, orar, olhar a foto do meu namorado, ler mais um capítulo do livro que ta na cabeceira e não terminei ainda, levantar pra apagar a luz, olhar a janela e quando me der conta que está amanhecendo, ficar olhando o dia clarear de vez e levantar pra ir trabalhar. Ri alto agora! Desculpa! Podem voltar ao sono de vocês. Prometo não mais atrapalhar.

Srta. ‘acordada’ Marinho

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ao meu amor...

É estranho quando o amor pega a gente desprevenido, desarmado... É estranho que em uma fração de segundos um olhar paira no tempo, um olhar que eu não esqueço e que mudou o rumo da minha vida, ou melhor, das nossas vidas.

Parece que não existe mais nada a nossa volta, a não ser a sede desse amor que atravessou o tempo, as diferenças, os medos e a distância para hoje poder dormir nos teus braços. Ainda não sei bem ao certo como falar desse amor que eu só tinha visto em filmes, dançado em músicas bregas e sempre sonhei ter um dia. Estou aprendendo a falar desse amor que tem me enchido de paz, de felicidade, que me entende no olhar, que me entende na pele, no cheiro, no toque...

Estou ainda, descobrindo e aprendendo como falar da voz que me acalma, do abraço que me protege, do olhar que me entende, do olhar que me deseja, como falar da mão que me leva, da mão que aperta forte a minha. Hoje quero falar cada vez mais do amor que tem me guiado, me iluminado, me dado força e fé, me encantado, me surpreendido. Ouso dizer que é um amor [quase] perfeito e que eu desejo que todos tenham um igual pra sentirem o sabor da felicidade como eu estou sentindo. Esse amor que tem o melhor cheiro, cheiro que fica na minha pele, que me mata de saudade. Esse amor que tem o melhor gosto do mundo, gosto de quero mais e mais e mais... Esse amor que de tão puro, tão sincero, tão honesto, tão grande não cabe nem no peito, nem no texto, nem em lugar nenhum.

Esse texto é mais uma carta, uma carta pra agradecer a Deus esse momento mágico que eu vivo hoje, esse amor que no fundo sei que eu mereço, principalmente depois de tanta desilusão na vida. Um anjo, o meu anjo da guarda me prometeu enviar alguém que fosse me ensinar as sutilezas de um sentimento que não se traduz em palavras e eu duvidei, por que não acreditava mais em tantas coisas. E de repente, vi brilhar na minha vida a sorte de um amor verdadeiro. Um amor que eu nunca vi igual, um amor que se parece em tudo comigo, mesmo com tantas diferenças, um amor que cuida de mim e eu dele, que tem medo de me perder e eu a ele, um amor que me carrega no peito. O amor que eu quero o resto da vida!

Srta. 'mais que feliz' Marinho

PS: Claro que esse texto é dedicado ao Wallace, meu namorado, amante, cúmplice, melhor amigo, príncipe, homem da minha vida. E o vídeo foi escolhido por que, assim como eu, meu namorado é fã de Rod Stewart e a música retrata um pouco do que sentimos. Te amo vida!

FELIZ 2.000 e ONZE!

Aos dez dias de janeiro de dois mil e onze venho aqui para retomar as atividades deste blog e desejar a todos FELIZ ANO NOVO! Tudo bem que estou um pouco atrasada, mas acredito que quando a intenção é desejar coisas boas não precisa de data e hora certa.

Fazendo uma breve retrospectiva do ano que passou, eu diria que 2010 me surpreendeu pela intensidade de coisas e sentimentos que me aconteceram. E acreditem, passando a limpo, foram mais coisas boas, positivas, que negativas. Tive perdas e ganhos, alegrias e tristezas, mágoas e decepções, vitórias e derrotas... Mas o mais importante foi o meu comportamento diante de cada situação e foi esse comportamento que me fez chegar ao final do ano inteira, serena e em paz. Aprendi coisas, tive experiências, tomei decisões, descobri novos sabores, conheci pessoas que permanecerão em minha vida para sempre.

Decepcionei-me com duas pessoas especiais pelas quais briguei, lutei, saí em defesa e que simplesmente ignoraram menosprezaram isso. Conheci pessoas que não esperava nada vindo delas e hoje posso dizer, são uma nova família pra mim. Fiquei mais próxima da minha família, aprendi a entendê-los, aceitá-los e os amo ainda mais. Joguei limpo comigo, tomei decisões que surpreenderam até a mim. Segui conselhos, ignorei boatos, arrumei a casa e (re)descobri o amor onde eu menos esperei. Em 2010 fiz as pazes comigo!

Enfim... 2011 chegou cheio de felicidade e amor, sem promessas, sem planos, apenas com o desejo de que esse amor e felicidade perdurem e contagiem quem estiver a minha volta. E pelas mensagens, boas vibrações e e-mails que tenho recebido, mesmo em tão poucos dias o objetivo está sendo alcançado. Ano novo, vida nova!

Srta. Marinho