sexta-feira, 7 de abril de 2006


A MÁQUINA
O AMOR É O COMBUSTÍVEL

No começo é tudo muito comum. Uma Cidade pequena, perdida no meio do nada, entre qualquer lugar e lugar nenhum. Tem a solteirona fogosa que é também a fofoqueira, tem a amiga invejosa, o marido traído, tem o rapaz metido a galã, gente que quer partir, gente que quer ficar, gente que tem esperança...e como não poderia deixar de ser, tem o mocinho e a mocinha.
Tem um amor que é negado lutando contra um amor declarado, puro, intenso, direto, verdadeiro. O desejo de ganhar o mundo, o direito de desejar mais, o medo de não saber o que tem e o que se pode encontrar do outro lado da linha que chamam horizonte. A vontade de amar negada pelo desejo de querer mais. A promessa feita na esperança de não se perder o amor: “É O MUNDO QUE VOCÊ QUER? ENTÃO EU VOU TRAZER O MUNDO PARA VOCÊ.” Começa então a saga...
O que levar do mundo? Como levar o mundo a quem se ama? Ainda mais sendo esse mundo tão torto, precisando de conserto e reparo por todos os lados. Vixe que é coisa demais! E tudo pra agradar um amor. O amor de uma menina. O amor de Karina! E num é que Antônio sai atrás desse tal de mundo que ele nem sabe se existe, nem sabe se é de verdade. Esse mundo em que tudo acontece e tem até pepsi twist light!
Eita amor arretado esse de Antônio! Um amor de filme, de livro, de teatro! Um amor que faz Antônio enfrentar uma máquina com mais de 700 lâminas em sua direção, viagem no tempo, ida ao futuro, volta ao passado... E tudo para satisfazer o capricho de Karina, que insiste em querer o mundo. E seu amado cumpre a promessa e no meio de tanta confusão ele lhe dar muito mais que o mundo.


- Essa é a história de A Máquina, filme de João Falcão baseado no livro de Adriana Falcão. Se você não viu a peça, leia o livro, vá ao cinema. Apaixone-se pela história da menina que queria o mundo e do menino que só queria o amor da menina.

"E SE MINHA PALAVRA É GARANTIA POUCA, EU DOU MINHA VIDA"

Thalita Marinho

quinta-feira, 6 de abril de 2006

VÍCIOS DA ALMA (4)


CURIOSIDADE. [Do lat. curiositate.] S.f. 1. Qualidade ou caráter daquele ou daquilo que é curioso. 2. Desejo de ver, saber, informar-se, desvendar, alcançar etc.; interesse: A matéria deste jornal satisfaz a curiosidade dos leitores. 3. Desejo de aprender, conhecer, investigar determinados assuntos; interesse: Quem, por curiosidade, quiser conhecer a Campanha de Canudos, deve ler Os Sertões, de Euclides da Cunha. 4. Desejo irreprimível de conhecer os segredos, os negócios alheios; bisbilhotice, indiscrição: A curiosidade perdeu as mulheres do Barba-Azul. 5. Informação que revela algo desconhecido e interessante: Seu livro está cheio de curiosidades folclóricas. 6. Tendência de amador a procurar coisas raras, originais. 7. Objeto raro e/ ou interessante; raridade... (Dicionário Aurélio)


Curiosidade...eita vício danado esse! Não há quem diga que nunca sentiu curiosidade. Pode ser curiosidade pra conhecer um novo espaço de entretenimento, um novo curso, um artigo de jornal, um site na internet, uma música…enfim, são tantas as possibilidades. Talvez a mais comum de todas é a curiosidade pela vida alheia. Que atire a primeira pedra quem nunca bisbilhotou a vida de um outro alguém. Movidos pelo desejo incontrolável de saber um pouco mais sobre aquela pessoa que paqueramos, ou, porque não, a vida de quem paquera a pessoa que paqueramos. Pode ser para saber daquela pessoa que era nossa amiga e que por desventura do destino não é mais. Bisbilhotamos a vida de vizinhos, ou vai dizer que você nunca se espichou no muro ou na varanda para saber o que se passa? EU SOU CURIOSA! Mas não tenho essa curiosidade de ficar bisbilhotando a vida dos outros. Tá, tudo bem! Em tempos de internet, msn, orkut, blogs, flogs, big brothers e afins não tem como você não querer dar uma “espiadinha” na vida do outro. Mas não sou e não gosto da curiosidade invasiva! A minha curiosidade tem limites e o limite é quando começa a privacidade e individualidade do outro. Não gosto de me sentir espionada. E vc é curioso? Não! E o que tá fazendo aqui lendo o meu blog? rs.

continua...

terça-feira, 4 de abril de 2006

Nada nem ninguém pode deter as asas leves dos nossos pensamentos, que alcançam alturas inimagináveis, onde quer que o nosso objeto de adoração esteja!

Confesso que não gosto muito de Daniela Mercury, mas devo admitir que adoro essa interpretação que ela deu para "Pensar em você" de Chico Cesar! Não gosto de Daniela, nem sei o porquê, mas essa música, ela soube cantar tão sutilmente, com tanto sentimento, de um jeito que não tem como passar despercebido. A música te toca ( pelo menos a mim!) e não tem como não encantar. Ela também reflete o meu momento mais que atual.
PENSAR EM VOCÊ
(Chico César)
É só pensar em você que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder, nem quero pensar
se é certo querer o que vou lhe dizer
Um beijo seu e eu vou só pensar em você
É só pensar em você que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder, nem quero pensar
se é certo querer o que vou lhe dizer
Um beijo seu e eu vou só pensar em você
Se a chuva cai e o sol não sai,
penso em você
Vontade de viver mais em paz com o mundo
e comigo
Se a chuva cai e o sol não sai,
penso em você
Vontade de viver mais em paz com o mundo
e consigo