quinta-feira, 28 de maio de 2009

Esperando o carrossel parar... (ou Agradecimento à Carol)

Nossa amiga, estou chorando até agora! Não preciso nem te dizer qual é o tamanho do amor que tenho por ti, porque ele não se mede. Não há inverdades no que escrevestes para mim em teu blog. Há um emaranhado de perguntas que estão se debatendo dentro de mim e me sinto como uma poeta dadaísta, pescando as palavras uma por uma e deixando-as sem ordem exata. Uma hora elas se encaixam. Tenho fé!

Tu sabes tanto de mim... Enxergas dentro de minha alma e de meu coração com uma facilidade e sutileza que eu preciso aprender. Talvez seja isso, eu preciso me conhecer, e mais além, preciso me reconhecer por dentro. Tu sempre tentas me dizer isso, das mais diversas formas, nas mais diversas épocas, nas mais diversas situações que são sempre tão parecidas como uma história que se repete, se repete como carrossel em horário de pico num parque de diversões.

Conscientizar-me que sozinha me basto sim e parar de procurar, procurar... O problema é que sou míope e de longe não enxergo bem. E de novo me vejo cantando aquele velho mantra: 'VAI FICAR TUDO BEM! ISSO VAI MUDAR! E QUANDO ELE PERCEBER EU JÁ VOU ESTAR EM OUTRA...' Será que eu falei besteira? A gente sempre fala não é?

Por fim, ele é que tem problemas por não reconhecer o efeito maravilhoso que causaria em sua vida!

Amiga, ainda fazendo uso de tuas palavras, eu tenho todo potencial do mundo para transformar tudo e todos. Qualquer um que estiver ao meu redor pode ser contagiado. Posso fazer bem quando quero e devastar meio mundo se eu resolver fazer mal. Enchentes, raios, tsunamis a parte. Sou a maçã do topo da árvore, não é mesmo?

Te amo amiga! Obrigada por sempre estar aqui, mesmo no silêncio de tua voz ou na melodia de tuas palavras.


Srta. 'rodopiando' Marinho

sexta-feira, 22 de maio de 2009

E o que eu sinto, não mudará!

Está decidido! Este é o último texto que escrevo e publico aqui pra você. E se vais continuar a vir aqui nesse espaço que é tão seu, por direito, como é meu, é decisão tua e não vou contestar. Mas, você há de concordar, que não vale mais a pena, perdeu o sentido te escrever, te dizer o que sinto... E mais ainda,me iludir, achar que entendes, aceitas, correspondes. Quando até pessoas que mal me conhecem, e lêem o blog me dizem cheias de admiração: ‘TU AMAS DEMAIS ESSE MOÇO, NÃO É?” Caramba, é quando alguém vem me falar assim que me dou conta do tamanho do sentimento que tenho por você, tanto que já está claro até pra quem  não nos conhece. Menos pra você! Ou vai ver que você sente e disfarça muito bem. Sente? Não, definitivamente não sente... E o que sente não é como eu sinto. É uma pena!

São cinco anos... E o que sabemos um do outro? O que você sabe de mim? De novo sinto aquela sensação de falta de ar, que só sente quem acabou de levar um soco bem na boca do estômago. As vezes me sinto uma tola perto de você e aquela mulher incrível que tanta gente fala que eu sou, se transforma numa menina sozinha, chorando perdida, olhando em volta e sem achar abrigo, um olhar que a conforte. É assim que me sinto quando você não está por ‘perto’, mas quando está me sinto forte, segura, linda, inteligente...um mulherão. O oposto do que enxergas! Eu sou boa como parâmetro de comparação, mas não sou boa, não suficiente pra você, pra estar com você, pra ser amada por você.

Não tive como segurar a lágrima quando hoje, mais uma vez, eu disse que te amava e a resposta que me veio foi de que você gosta de mim, que temos uma amizade forte demais e quando precisamos de uma palavra sabemos onde buscar apoio. E que por essa razão eu não deveria estragar isso. Me sinto burra e confusa!

Quando você cala, me angustio. Quando você fala, acaba comigo. Então já não sei se é você quem fala e eu não entendo nada, ou você não fala e eu entendo tudo errado. Não estou e não sou louca, mas por vezes notei que estava sendo correspondida a medida que eu amava. Mas não, eu me enganei...

Não, não é melhor se nos afastarmos! Na verdade eu não sei se é... Na verdade eu não quero me afastar, nem você! Mas não posso fingir, acreditar que vou dormir e amanhã quando eu acordar o sentimento mudou. Claro que você sabe de tudo, você sente, mas reage a tudo diferente e eu não sei bem o porque e sei que não vai me falar. Porque você pode me fazer mil perguntas, porque sabes que vou te dar mil e duas respostas. Porque você vai chamar e eu vou estar aqui, como sempre. Queria saber te dizer não, não correr feliz cada vez que me chama... Mas tem uma coisa que eu proíbo que você faça, então, não me peça para te esquecer ou mudar o sentimento. Tão pouco para que eu saia de sua vida, porque na próxima, não tem volta. Deixa que, ao menos isso, eu decido!

Srta. Marinho

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Há conversas...



Ontem  tive uma conversa que deixou saudade, alegria, simpatia,  uma lágrima no canto  do olho, carinho, felicidade... E começou por ser uma daquelas conversas malucas que eu tenho muitas vezes. Mas desabafei, falei , contei historias, relembrei o passado,  momentos inesperados  que não se repetirão, mas  que vão ficar para sempre na minha memória. São daquelas histórias para contar aos netos, porque apesar de não estarmos todos os dias juntos, somos amigos, cúmplices e sinto que  posso confiar, desabafar....e foi boa a conversa. Por mim não acabaria tão cedo porque soube bem que tenho ali um companheiro. Só espero que ele tenha sentido o mesmo!

Há tantas conversas e de tantos tipos. Tocam-nos por motivos diferentes,  ou simplesmente por não nos dizerem nada!



Srta. 'conversada' Marinho



P.S.: Descobri uma coisa que eu já sabia, mas desconfiava não ser verdade. Houve sensações que só experimentei com ele e temos o mesmo gosto por muitas coisas. E se calhar, um dia, ainda vamos acabar na mesma cidade!

Para a menina que eu conheço quando sorri! (ou Texto para Cris)

Ela tem imensas caras! Tem um sorriso bem definido que faz inveja a muita gente, que irrita muita gente... A sua alegria é, definitivamente, contagiante, mesmo quando tudo por dentro está mais cinzento e pesado do que nunca. E como pesa!

As vezes é difícil percebê-la, ela mesma o tenta tantas vezes e sem sucesso. Como não consegue? É tudo tão visível, tudo tão claro!

Ela rodopia, pula, brinca... brinca como uma criança! A criança que é e que nunca deixou de ser, e nunca deixará. Mas também consegue ser séria... Será que consegue?

Ela sabe que tem medo de arriscar, isso ela sabe. Como podem dizer que um libriano é aventureiro, destemido, ousado, ela não é nada disso, e como a entristece!

Então ela esconde-se por detrás do seu sorriso, sorriso de menina, sorriso de criança que ganha o seu melhor e mais desejado presente, que para ela pode ser a última invenção de todos os tempos, como o simples cruzar de dedos com aqueles que mais ama, com aqueles por quem, de algum modo sente um enorme carinho...

Ela é assim, meio criança, meio adulta, tentando lutar pelo que sente, tentando lutar contra o que sente, mas sempre que possível com o melhor dos seus sorrisos.


Srta. Marinho

terça-feira, 19 de maio de 2009

Bom dia, Alemão!


Hoffmann diz:

bjo senhorita repicada

Hoffmann diz:

rs

Thalita - Homem tem uma tendência natural para ser burro! <------- [POLÊMICA...rs] diz:

Sabe que ainda me surpreende essa coisa de você as vezes não falar uma única palavra comigo, mas saber de tudo que se passa comigo através do blog...rs.

Hoffmann diz:

rs

Hoffmann diz:

eu li hoje

Thalita - Homem tem uma tendência natural para ser burro! <------- [POLÊMICA...rs] diz:

O que mais você leu lá?

Hoffmann diz:

vejo as noticias de manhã no terra, uol, globo e aí vou ler uns textos

Hoffmann diz:

só lembro disso


* * *

É incrível como de fato certas coisas vindas de você ainda me surpreendem... Estou falando, uma hora esse livro sai. Bem...já que vais passar aqui depois da leitura matinal de tuas notícias, quero te deixar logo um BOM DIA.

Pra te desejar bom dia, fiquei imaginando como deve ser o teu despertar, deve ser gostoso ver você abrir os olhos e despertar. Será que acorda abusado? Como deve ser acordar a teu lado e te desejar bom dia?

Quero te desejar bom dia e dizer que de alguma forma estarás em meu pensamento, e pedir que permitas que eu esteja no teu... No café da manhã, no caminho para o trabalho, na pausa para ler as últimas notícias.

Espero que teu dia comece de forma calma e até meio preguiçosa. Que despertando ao ritmo que as coisas forem acontecendo e que nada, nada mesmo ameace acabar com a harmonia inicial. Que se problemas surgirem eles logo sejam resolvidos e se por um acaso eles persistirem que lembres de algo que te faça sorrir, como nossa última conversa ou sorriso e encanto do teu filho.

Te desejo um bom dia hoje, amanhã e sempre!


Srta. Marinho

domingo, 17 de maio de 2009


Cena do filme DIVÃ, com os atores Lília Cabral e Paulo Gustavo. Na quinta-feira me senti, junto com Márcio, meu cabeleireiro a 15 anos, reproduzindo essa cena, onde ele quase surta para atender um pedido de corte meu!

Repica, repica...


Na quinta-feira, cortei os cabelos. Cortei curto! Embora tenha volume, eles estavam compridos demais e com as pontas maltratadas… Saí do trabalho, fui no Centro almoçar, olhei algumas vitrines, fui ao banco e no caminho de volta pra casa eu estava num desânimo de dar dó... Antes de chegar em casa resolvi parar no salão, mandei passar a tesoura. A vontade mesmo era raspar tudo, como a Britney. Me vi na cena de Lília Cabral e Paulo Gustavo no filme DIVÃ quando ela pede para repicar todo o cabelo. Márcio, é meu cabeleireiro a 15 anos, deu um chilique, por ele eu só tirava dois dedos...

Cortar o cabelo, para muitas mulheres, é um pesadelo. Para mim é sinônimo de libertação, de deixar quem eu era para trás e encarar a nova eu no espelho. E cortei do jeito que sempre quis, que sempre invejei: curto e repicado.  Para minha surpresa, disseram que fiquei mais jovem, que ficou muito melhor. Meus cachos ficaram mais dóceis para domar.

Na sexta-feira foi a vez do quarto e da cabeça. Arrumei, organizei meus horários, focalizei minhas metas. Tudo ficou mais claro. Ainda na sexta-feira peguei a estrada para encontrar com minha amiga Cris e fomos até João Pessoa assistir ao show perfeito, mas cheio de gás lacrimogênio, de Vander Lee. A noite terminou regada a camarão, um pouco de refrigerante e boa conversa.

O final de semana foi para adaptação e interiorização do que fiz.

Sábado aniversário do meu sobrinho Arthur e no domingo, saí (mesmo com dor) e fui ao cinema. Curti tudo do meu jeito... E não pensei em nada mais que o momento.

Logo, será a vez dos objetos pessoais, de ‘velhos amores’ e das roupas. Mas hoje já é um novo dia. O dia de cumprir os compromissos que marquei com a nova Thalita.

Srta. 'repicada' Marinho

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dia de prova...PRA MIM!

Apesar dos dissabores da profissão que todo mundo já conhece tão bem, adoro trabalhar com educação. Sinto prazer em ensinar! Mas as vezes passo por situações que me levam da perplexidade, no estágio inicial, ao desespero total.



NA SALA DE AULA, PROVA DE LITERATURA ACONTECENDO:

Aluno 01 (com cara de desespero):

- Professora... O que é EXCETO?

Aluno 02 (com maior ar de inocência):

- Profe... aproveita e me diz o que é EXÍLIO.

EU:

- ...

Aluno 03 (agitando frenéticamente as mãos):

- Ô professora, acabei minha prova, mas a senhora pode me tirar uma dúvida?

EU:

- Claro!

Aluno 03:

- Esse texto que tem aqui na frente da prova, é pra ler?

EU:

- Querido, me entregue a prova e pode sair.

NA SALA DO DIRETOR, ALGUNS MINUTOS DEPOIS:

EU:

- Bom dia! Eu vim pedir demissão!

Srta. Marinho


domingo, 10 de maio de 2009

Carta ao filho que não veio.

Filho,

 

Não imaginas quantas vezes eu quis te escrever, mas sempre me faltava forças, coragem, palavras... Logo eu que sempre tive tanto a falar! Quando eu soube que virias, fui pega de surpresa, eu não te esperava teu pai tão pouco. Depois que me acostumei com a idéia de tua chegada, partiste sem me dar chance de gozar os prazeres de ser e saber-me mãe. Fiquei pensando o que teria para te falar, mesmo sem ainda saber, vou me arriscar. Espero que entendas.

Antes de mais nada, quero te pedir perdão. Perdão por eu não ter conseguido ter força para te gerar até o fim. E saiba meu filho, nunca passou pela minha cabeça te perder, mesmo que eu ficasse sozinha. Foste gerado com muito amor, mas em uma relação tumultuada e cheia de agravantes.

Depois que eu soube que te esperava, fiz inúmeras contas. Quando acontecera tua concepção, quando chegarias, como seria a reação do teu pai, como seria teu rosto, se eu seria uma boa mãe, como seria o impacto da notícia sobre nossas famílias... tantas dúvidas, tantas perguntas. Nascerias em pleno outono, como eu. Terias nascido no mês de maio. Um mês lindo! Tua chegada causaria surpresa, choros, comemorações, espantos... Chegarias num momento difícil para mim e teu pai, estávamos passando por alguns problemas causados por terceiros. Pessoas que não permitiriam, pelo menos por um tempo, que nossa família (eu, você e teu pai) tivesse sossego. Mas seria muito amado.

Nascerias filho de uma educadora teimosa, geniosa, tímida, manhosa, batalhadora com um saxofonista talentoso, paciente, calmo, esforçado, batalhador... Teu pai ficaria louco com tua chegada! Sempre foi desejo dele ter um filho e se puxasse ao talento dele, nossa, seria o sétimo céu. Ele tem um sorriso lindo e um olhar que conquistou mainha de longe. Terias por parte de pai, um tio e avós. Do meu lado terias duas tias, um primo e avós. Balançarias nossas estruturas. Mas seria amado e é isso o que importa!

Naquele ano, em que te descobri aconchegado em mim, os sentimentos estavam sendo levado a extremos e foram esses extremos que me fizeram te perder. Essa é uma tristeza que trago dentro de mim. As vezes, quando me pego sozinha, choro e penso em como teria sido, em como seria se estivesses aqui. Talvez eu e teu pai estivéssemos juntos ainda ou não. Nunca usaria você para tê-lo comigo, de certo que, independente de nossa relação, ele seria teu pai e um ótimo pai. Mas de certo eu não estaria, nunca mais, sozinha. Estaríamos agora celebrando teu primeiro ano e eu o meu primeiro dia das mães.

Eu te incentivaria a estudar música com a mesma dedicação do teu pai e a estudar línguas como eu. Te levaria para passear, te contaria estórias, te ensinaria sobre as coisas do mundo...TE AMARIA! Amor esse que te dedico até hoje.

Você partiu sem me dar a chance de conhecer teu rosto, sem saber como seria teu sorriso, se teria medo de formigas como eu, se torceria para o Santa Cruz como teu pai, se gostaria de frutas e verduras, se furaria a orelha, se teria tatuagens, se daria trabalho na escola, se seria esportista... Não tive a chance de saber o que é passar uma noite em claro, o que é sentir o coração apertar ao te deixar para o primeiro dia de aula, me emocionar com a primeira palavra balbuciada, com o primeiro passo dado, participar de festinhas de escola, o primeiro dente, o primeiro gesso, o momento em que largaria as fraldas, chupeta... o primeiro mamar.

Eu poderia filho, passar a vida escrevendo só para ti, mas o grande Pai achou que não era o momento de vires a este mundão e espero que estejas aí, ao lado Dele. Talvez tenha sido melhor, pra que não sofresses com a loucura daqueles que me separaram de teu pai. Mas agora não importam os porquês, já aconteceu e embora não tenhamos passado muito tempo juntos, embora não  tenhamos tido o tempo de convívio, até hoje sinto tua falta, tua perda... Pode ser que um dia as respostas me cheguem e eu entenda. Uma coisa é certa, quando descobri você é que tive a certeza do que é o amor.


Srta. Marinho


"Quando uma mulher perde o marido, ela fica viúva. Quando uma mulher perde os pais, ela fica orfã. Mas quando uma mulher perde um filho não há nome para se dar a essa dor."

Pe. Fábio de Melo

sábado, 9 de maio de 2009

A Salvação está na ASPIRINA! (ou não)



Outro dia, numa das minhas ‘navegações’ despretensiosa pela internet, li num site uma matéria sobre coração partido. Na verdade sobre o tratamento para coração partido. É isso mesmo, esse tipo de coração partido que todos nós conhecemos tão bem, aquele estado, quase letárgico, em que nos colocamos depois do fim de um relacionamento. O fato é que alguns especialistas, depois de muitas pesquisas, atestaram que para mal de amor, de coração partido, há tratamento.

Quando um relacionamento chega ao fim, é impossível não sentir aquela sensação de aperto no peito, como se tivéssemos levado uma ‘voadora’ e sempre nos chega alguém querendo consolar... Bem, não acredite mais quando alguém quiser lhe consolar dizendo que dor é psicológica. A ciência já reconhece o problema como mal físico e já publicaram o estudo na revista American Journal of Cardiology onde afirmam ter mapeado de onde vem a dor. A dor de ‘coração partido’, segundo os especialistas, é causada pelo aumento de hormônios e pelo estresse em excesso e apresenta os mesmo sintomas de um ataque cardíaco.

Só depois de ler essa matéria percebi o quão perto do infarto estive e do tanto de vezes que eu fui acometida pela ‘Síndrome do Coração Partido’. Mas nem tudo está perdido, depois de acompanhar cerca de 70 pacientes que apresentaram as características da síndrome, incluindo os 20% que se encontravam em estado crítico e avançado do mal, o tratamento mais eficaz, segundo os especialistas, é feito através de ASPIRINA. Isso mesmo, a boa e velha aspirina! Dei uma risada quando eu li... Tantos anos sofrendo a cada nova decepção, desilusão amorosa para agora estudos me dizerem que tudo teria se resolvido com um comprimido de aspirina.

Depois de ler tudo isso, resolvi ler mais sobre a aspirina. Sempre usei de forma tão displicente o medicamento, sem saber que minha salvação esteve todo o tempo em alguns comprimidos de venda livre. Logo me decepcionei... O problema é que também descobri que a aspirina foi craiada em 1897 por um jovem químico alemão da empresa Friedrich Bayer & CO, em Elberfeld. E não bastasse ser criação de um ALEMÃO, o químico em questão assinava o nome de Félix HOFFMANN. Judiação demais com meu pobre coração. Sei que pelo bem ou pelo mal, já fiz o meu estoque de aspirina! E se é o alemão que por vezes judia do meu coração, vou no outro alemão buscar a salvação.


Srta. 'Medicada' Marinho

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ele prefere genéricos...

Há dias em que penso em ti e nos outros dias também... Se estás bem, se estás feliz, o que andas fazendo! Me importo com tudo que me dizes, presto uma atenção incrível, faço de você o meu centro, meu porto seguro... Comemoro quando tens um tempo só para você, quando decides parar e descansar.
Me entristeci quando soube que nossas férias não coincidiriam e eu não poderia ir a teu encontro. Então te desejei 'boa viagem', 'boas férias', pedi que aproveitasse bastante. Mandei mensagens que, logicamente, não me vieram respostas. Daí do nada, sou despertada de minha rotina, quase constante, pelo alarme de mensagem do celular. Quase morro de tanta alegria, lógico que era uma mensagem tua, o que mais me deixaria em êxtase? Quando leio, quase morro... Aperto no coração! 
Era só você para dizer que enquanto se divertia, 'pegou' uma morena que parecia MESMO comigo e que a boca dela era macia, carnuda e gostosa de beijar como a minha.
Chorei horrores em, dessa vez, ter notícias tua! Estranho esse teu jeito de dizer que pensa e gosta de mim. 
Preferes as imitações a ter a original só pra ti. Fazer o quê? É esse o preço da 'pirataria' e excesso de genéricos.

Srta. 'original' Marinho

domingo, 3 de maio de 2009

Saudade [vírgula]



Já falei diversas vezes sobre saudade em meus textos... Mas é sempre um tema recorrente. E há dias em que acordo com uma saudade que aperta o peito outras vezes a saudade me enche de alegria e me faz sorrir por qualquer coisinha...
Descobri que 30 de janeiro é o Dia da Saudade. Mas sinceramente saudade nem precisava de dia, todo dia sentimos saudades de alguém ou alguma coisa e até de nós mesmos. Mas tem dia e não poderia passar em branco, nada mais poético. Sempre que escrevo sobre saudade me lembro de uma série de livros, poemas, músicas, definições dos mais diversos dicionários, sobre o tema. Em uma dessas ‘fuçadas’, li em algum lugar que saudade não tinha cor, cheiro, credo, classe social... Discordo totalmente. Nada tão repleto dos nossos cinco sentidos do que a saudade. E quando menos esperamos, ela chega para todo mundo.


SAUDADE segundo o Aurélio é “Substantivo feminino - Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia.”


Adoro! Nada mais substantivo do que a saudade ser feminino. Melhor dizendo, acho tão próprio do gênero feminino sentir saudade e gosto de senti-la, até porque não associo à tristeza propriamente dita e sim a uma doce melancolia. Quando a saudade aperta e por consequência as lembranças vão chegando de mansinho, sempre tenho uma vontade esquisita. Sempre penso em como seria bom voltar a um dia no tempo com determinada pessoa sabendo o que sei agora. O último abraço na minha mãe, a última vez que vi meu pai ficar feliz com uma conquista minha, ter dito “eu te amo” para o meu avô quando ele foi colocado na ambulância para nunca mais voltar, ter perdoado o primeiro amor que por inexperiência, assim como eu, ainda não sabia amar, dormir com a sensação de paz inigualável no peito dele somente mais uma vez, o último olhar que lançamos um ao outro com um cumplicidade sem fim, a última palavra, despretensiosa mas totalmente feliz, trocada com aquele que é o motivo da minha saudade hoje. Pescar da infância o melhor dia e vivê-lo de novo. Saudade não coloca ponto final nas coisas, enche-nos de reticências, vírgulas...Para cada saudade que sinto, que tenho, queria ter um dia... Um dia para cada pessoa que me foi tão cara, tão rara, tão querida, pessoas que foram embora, outras que mandei embora, algumas que gostaria de ter conhecido melhor. Um único dia com cada uma delas, para aproveitar com a intensidade do sabor das coisas findas/ muito mais que lindas /estas ficarão...como escreveu o poeta e me atrevo a dizer: ficaram.

Srta. 'morrendo de saudade' Marinho.