Mas um texto que não é meu sendo publicado aqui, mas que caiu como uma luva para o momento. Embora eu saiba que algumas de minhas qualidades, que parecem ser defeitos para alguns, inclusive para ti, quase todo mundo sabe que sou curiosa, inteligente e intelectualizada... Estou sempre descobrindo novos livros, músicas, autores, expressões... O fato é que em um desses meus passeios pela rede e pelos livros, voltei a descobrir o escritor nicaraguense, Ernesto Cardenal. Estudei um pouco sobre ele na época em que eu fazia um curso de literatura hispânica. Apaixonei-me por sua escrita!
Daí outro dia, minha amiga Cris, que me ligou na ocasião eufórica, pra falar exatamente deste texto, AO PERDER-TE. Ele é um daqueles textos que você lê e diz: ‘Caramba... é exatamente o que eu gostaria ter escrito!’ Foi o que senti com o texto... Acho esse poema de uma singularidade cortante. É uma verdade dita, embora aparentemente de forma fria, direta e cruel, de um jeito sublime. Em poucas linhas é a história de alguém que ama e de alguém que rejeita esse amor, mesmo sabendo que ele faria bem a ambos. E o pior, é que nós dois sabemos disso!
Srta. Marinho
Ao perder-te eu a ti
tu e eu teremos perdido.
Eu, porque tu eras
o que eu mais amava;
tu, porque era eu
que te amava mais.
Mas, de nós dois
tu perdes mais do que eu.
Porque eu poderei amar a 'outros'
como amava a ti,
Mas a ti não te amarão mais
do que te amava eu!
2 comentários:
Amei o poema!!Estarei sempre por aqui, te prestigiando, pretigío esse muito merecido!! Amo vc prima.
ÔÔÔÔÔ...prima! Fica tão feliz quando recebo o carinho de pessoas como você quanto ao que escrevo. Tenho gostado cada vez menos do que escrevo, ando até pensando em excluir o blog.
Beijo. Também te amo!
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