segunda-feira, 10 de novembro de 2008

NÃO SOU FELIZ, MAS TENHO MARIDO

Zezé Polessa roda o Brasil apresentando o grande sucesso “NÃO SOU FELIZ, MAS TENHO MARIDO”. O espetáculo é sucesso por onde passa e mostra uma visão bem-humorada do casamento, com a direção de Victor Garcia Peralta. É adaptação do livro de crônicas homônimo da jornalista argentina Viviana Gómez Thorpe.
Nos primeiros minutos do monólogo já é possível saber o motivo de tanto sucesso. A personagem, Viviane, casada há vinte sete anos, vai contando sobre as dificuldades e problemas de manter o casamento. E lá no palco é contado tudo, desde a obra da casa de praia a uma ida ao motel, para aquecer o casamento.
Ouvi uma certa vez que a peça de Zezé fica perfeita quando assistida depois do monólogo “HOMENS SÃO DE MARTE… E É PRA LÁ QUE EU VOU”, com Mônica Martelli. Nessa a moça quer casar e conta suas aventuras chegar ao altar. É uma verdadeira saga, cheia de idas e vindas, muitas situações engraçadas e a terrível rotina de ser solteiro.
“NÃO SOU FELIZ, MAS TENHO MARIDO” continua a história. É como avançar a novela após o último capítulo, depois do casal de mocinhos trocar alianças e o “viverem felizes para sempre”. Então, percebemos como é difícil ser casado e estar envolvido em nessa instituição.
Vale ainda lembrar que, também não vale a pena se manter numa relação que não dá certo ou se prender a uma pessoa só para dizer estar com alguém. Conheço algumas pessoas assim! E sabe que sinto pena delas. É, porque manter-se numa relação para não dar o braço a torcer que fez a ‘escolha’ errada ou mesmo manter as aparências não faz muito a minha cabeça.


Srta. Marinho





Peguei alguns trechos para você ler e pensar também neste tal contrato: O CASAMENTO.


- “Não foi um desses casamentos com sobreviventes que continuam juntos por interesses econômicos, por medo da solidão ou simplesmente por inércia. O que se tentou construir foi um casamento ‘criativo’. Duas pessoas totalmente incompatíveis (todo mundo é incompatível) procurando tirar das entranhas isso de aprender a ceder partes de si mesmos em função de um projeto comum. E muitas vezes chegou-se à beira da destruição, para voltar a construir tudo novamente”.

- “O homem é infiel por esporte, enquanto a mulher é infiel quando está mal atendida, maltratada ou insatisfeita”.

- “Se o meu marido realmente tivesse me amado, não teria se casado comigo”.



Abaixo, alguns trechos da peça. Extraído do YOUTUBE



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