domingo, 7 de setembro de 2008

Murmúrio...


Não sei que dívida temos para com o destino que nos leva a percorrer caminhos tão estranhos!
Infinitas vezes perguntei, num murmúrio que se desfaz em silêncio… será possível, em tempo como este, viver vidas antigas, histórias sagradas que se sentem como um beijo profundo?
Serão ecos de outra era, tempos imemoriais em que deuses caminhavam na terra como gigantes? Terá sido o pó das estrelas que nos tivesse aspergido este querer, esta vontade, esta idéia de um amor que teima em não morrer?
Se pecado há, é este de crer teimosamente no sonho que nos resgata da miserável lei da vida. Contigo abandono a terra e faço-me luz!
Srta. Marinho

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