sexta-feira, 27 de julho de 2007

O Amor e o Telefone ou O Amor Nos Tempos Modernos

Nos fins de noite é que ela se largava no sofá e lá ficava a espera do tempo que passava. Estavam longe um do outro e ambos sabiam o quanto isso era doloroso. Mas havia o “longe-perto”, aquela sensação de ligação, que nem tantos passos de distância os podia afastar. Mas sempre que a tarde se despedia ela aguardava o som da sua voz e a saudade apertava no peito. E Naquele fim de tarde ela não ouviu o toque do telefone. E na tentativa de achá-lo, apenas o chamar insistente sem resposta. Abriu os e-mails... Nada! Ela foi dormir triste. Mas foi a chuva torrencial e o vendaval que derrubou todos os fios. E quando raiou o dia, depois de um sono inquieto, ela acordou com o som de mil campanhias. E ouviu do outro lado do toque, aquele som que, em pouco tempo, começava a preencher seus dias de alegria: “BOM DIA QUERIDA, SAUDADE IMENSA DE TI!”

Thalita Marinho

P.S.: O texto vem no momento em que tu surges me fazendo sentir tão bem! Espero que o sentimento cresça e que consigas me fazer esquecer...

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