domingo, 18 de março de 2007

*Ela... (que sou EU)
Eu e ela (que sou EU) - foto por Frávia Maria 2005.
Palavras. Hoje me servem tanto, até mesmo para as coisas que não são ditas e as coisas que não são pensadas. Tem um lado meu que só me pertence, que me mostra perfeitamente e confirma aquilo que sou e aquilo que quero. E não quer nada de ninguém, mais quer aquilo que é seu por direito. Ela é o intervalo daquilo que sou e o que eu a fiz ser. Decidida e misteriosa! E neste lado onde mora o que de errado existe em mim e vive assim com satisfação por aceitar até aquilo que não pode ser perfeito. É bom esclarecer que pode até não representar muito, mais "ela" (que sou EU) não se incomoda que a achem excessivamente exagerada. Porque ser assim é o certo e pronto. Deseja e chora! Quando quer estica suas mãos e toca. E quem a vê dessa maneira jamais vai perceber que tem pressa, porque nada espera. Necessita de mudanças, não mudanças já acontecidas nas mesmices dos meus dias. Precisa de amor! Acredita que amar é pra se entregar inteira, nada de se resguardar, nada disso. Ela (Que fique bem claro, que sou EU.) sofre e ama muito sem medo do amanhã, porque afinal amanhã ninguém sabe. Vai chorar sempre, por tudo aquilo que tem e aquilo que ainda não pode ter. Acredita que as lágrimas são um alivio para a alma. Não tem medo de ser ridícula, o mais ridículo pra ela é manter-se calada. Sem piscar os olhos observa atenciosamente o seu maior desejo - que seja você! Consegue entender? Consegue sim, é simples! Óbvio, aceitável e necessário. E caso não entenda, vem aqui! Chega bem pertinho que ela (que sou EU) te explica, e com certeza assim vai entender e não vai esquecer. Sim, ela sabe que sou eu, pois nunca deixará de sentir-se outra.

Thalita Marinho

Nenhum comentário: