quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

15 DE DEZEMBRO


Hoje é um daqueles dias que por mais que se tente, não tem como tirar da mente. Não da minha!15 DE DEZEMBRO. A pouco mais de dois anos não imaginei que essa data fosse ter tanta importância pra mim. Não imaginei que o ‘dono’ da data fosse ter tanta importância. Hoje é o aniversário de Roberto. Sim, o mesmo tantas vezes aqui citado, o mesmo a quem tenho dedicado boa parte dos textos aqui publicados.
Tem alguns meses que eu idealizo essa data. Tinha imaginado tudo diferente do que está sendo. Imaginei inclusive que fosse estar em Joinville, assim como imaginei que estaria em julho, no aniversário do pequeno dele. Planos naufragados! Mas não estou aqui escrevendo para lamentar o que poderia ter acontecido...prefiro pensar no que estar por vir.
Não vou e não preciso esconder de ninguém a importância que esse moço tem na minha vida hoje. Muito menos as transformações que ocorreram em minha vida por causa dele. E não me arrependo, que fique bem claro. Sempre vi em Roberto uma pessoa admirável, mesmo com o jeito fechado, de quase não se abrir ou desabafar. Mas fico feliz ao perceber que nos momentos em que ele precisou fazer isso foi a mim a quem recorreu. Como no susto que me deu ano passado, nesta mesma época, quando um médico retardo confundiu uma ‘gastrite nervosa’ com um ‘tumor’, o que, lógico, fez ele surtar e eu daqui pouco podendo fazer a não ser ajudar com algumas poucas palavras e muitas vezes ficando muda cada vez que o via chorar. Teve momentos em que tudo que eu queria era pegar um avião e ir até lá ficar com ele, ‘comendo brigadeiro’, esperando os resultados dos exames. Deram negativos, graças a Deus! Como fiquei feliz...acho que nem ele se deu conta da minha apreensão, nervosismo e depois felicidade. Talvez ele não saiba, mas chorei muito por conta disso. Tinha um medo estranho de perdê-lo.
Fiquei feliz, muito feliz também quando no Natal do ano passado, depois de uma feia discussão com minha mãe, o alarme do celular disparou com uma mensagem que me fez chorar e rir ao mesmo tempo. A mensagem dizia assim: “FELIZ NATAL COISA HORRÍVEL!” Tenho a mensagem guardada até hoje. Esse ano, no dia do meu aniversário então? Nossa! Meu (ex) noivo não lembrou nem de perguntar se eu tava viva, Roberto lembrou o dia todo...até me ligou algumas vezes durante o dia.
Amo nossas conversas, acho graça nas nossas brigas, gosto do mau humor temperado dele, do jeito que ele tem quando quer me provocar, me fazer ciúme, de me irritar, de me fazer dar risadas, das ligações que me fez no meio da tarde (mesmo aquela em que tudo que eu fiz foi chorar e pedir para ele vir até aqui me dar um abraço)...pequenas coisas que fazem a gente se descobrir. Imaginei mil coisas para estar junto dele, comemorando, esta data. De tudo que imaginei, só o presente que ‘preparei’ saiu como o imaginado. Está guardado numa caixa enorme...Mas vou entregá-lo.
Acho que não preciso ficar repetindo o quanto adoro Roberto, nem de todo o bem que ele me faz, pelas mais diversas razões. Esse texto que escrevo, mais um, é só para expressar todo o carinho que o tenho e que essas palavras representam só um terço do que sinto. E que hoje, nesta data, gostaria de estar junto dele comemorando, dando o beijo, o abraço que por diversas vezes imaginei. Mas esse não é o último 15 de dezembro de nossas vidas, muitos virão e comemoraremos muitas vezes, juntos.

“Rô...por tudo que representas em minha vida e por mais que tentemos, mesmo de forma involuntária, nos mantermos afastados... Alles Gute zum Geburtstag häßlich! Ich liebe dich!”
Thalita Marinho

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