sexta-feira, 10 de novembro de 2006


BOMBA ATÔMICA
O mundo amanheceu em pânico a pouco mais de um mês. Para ser mais exata no dia 08 de outubro, e não é porque era segunda-feira, mas porque a Coréia do Norte resolveu testar uma bomba atômica em alguma montanha perdida do seu país. E o que eu tenho com isso? Tá...tudo bem, um teste desse mexe com o mundo todo. Vai que os kamikazes de olhinhos puxados, e dessa vez não são os japoneses, resolvem testar o novo brinquedinho no quintal ou jardim do vizinho próximo ou dos nem tão próximos assim. Ah...que se dane! Estou me dando o direito de não me preocupar com o bem estar do mundo. Não, não resolvi assumir o meu lado terrorista. Não por enquanto!
A pouco mais de seis meses os meus sentimentos mais parecem explosões atômicas dentro de mim e eu não tenho perturbado ou incomodado ninguém por conta disso. Quer dizer, quase ninguém...até porque, boa parte dos meus sentimentos são só meus e eu me reservo o direito de não falar deles o tempo todo, nem pra qualquer um. Se os moços de olhos puxadinhos ou os engravatados com síndrome de donos do mundo pudessem ver como essas explosões acontecem dentro de mim veriam que seus jogos de guerras não fazem o mínimo sentido.
As explosões são quase simultâneas, eu me perco tamanha é a confusão e não adianta eu buscar explicação; só quem pode me dar tais explicações sou eu! Em muitos momentos me veio a cabeça se eu fiz ou continuo fazendo a coisa certa. Vai saber! Não estou procurando as certezas, fico feliz (às vezes) com esse meu jeito errante de estar conduzindo minhas emoções. Estou aprendendo a lidar com as tais explosões e elas me têm sido até benéficas de uma certa forma. Elas não me deixam perder o foco, o alvo a ser conquistado.


Thalita Marinho

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