terça-feira, 25 de julho de 2006


Como consegues deixar que a estupidez às vezes te domine? Tens a noção do quanto as tuas palavras por vezes magoam? Não, não tens. Mas um dia vais ter e vais ver o quão partido o meu coração se encontra... Tão partido que durante a noite grita e não me deixa adormecer. Grita porque está partido. Grita porque é burro. Grita porque ainda acredita em ti e porque ainda tem esperança.
Ontem à noite disseste-me coisas horriveis com a 'maldade' que só tu consegues ter nesses momentos, mostrando-te indiferente ao que eu sinto. E sabendo que o fazias continuaste a maltratar, embora eu tenha tentado manter o silêncio e pedir para que parasse. Por vezes prefiro ficar em silêncio. É a minha fuga. Mas no silêncio ecoam sempre as tuas palavras.
Hoje vou continuar escondida no silêncio. Não vou te dizer nada. Não vou te mandar mensagens. Não vou te incomodar. É a sensação que me dás, que te incomodo. Espero que te divirtas, sem mim... E se puderes, sente um bocadinho a minha falta, por favor.


Thalita Marinho
P.S.: Texto escrito no dia 24 de julho de 2006, às 23:48h, ao lembrar de uma certa conversa de esclarecimento de fatos 'esquecidos' no domingo...
À uma pessoa que está longe, mas que tem tanto medo quanto eu do que sente e que as vezes parece só ter como defesa me maltratar.

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