terça-feira, 23 de janeiro de 2007


Sabe um daqueles dias em que você acorda sem pretensão nenhuma e algo de inusitado acontece? Tive a sorte de ter um dia desses. E no mais inusitado dos acontecimentos, me deparei com algo que por muito tempo fez parte do meu imaginário quase infantil, encontrei um realejo. É um realejo! Uma caixinha amarela com uma avezinha brasileira e colorida que de maneira aleatória nos tira a sorte. Como já não tenho muito a perder resolvi arriscar. Confesso que me deixei levar pelo senhor de sorriso simpático e cara de avô bonzinho que conduzia a caixinha, pela música que sempre tive em mente e pela graça da ave. Relutei a princípio, mas o simpático velhinho insistiu e me deixei aventurar. Sem nem concentrar numa pergunta ou pedido, o bichinho me trouxe no bico um cartãozinho, li a mensagem e senti meu coração acelerar. Um pouco incrédula, perguntei se poderia tirar a sorte novamente. Com o sorriso largo e confortante, o senhor disse que sim, então me senti na obrigação de avisar que havia esquecido de concentrar numa pergunta. Ele apenas riu de maneira confortante. Esperei a ave devolver o primeiro cartão de sorte e aguardei o segundo. Concentrei numa pergunta, logo me foi dado outro cartão. Para meu espanto esse trazia a mesma mensagem, era o mesmo cartão, percebi por conta de uma pequena mancha que havia nele. Com cara de abobada, devolvi o cartão ao senhor que me sorrio e permitiu que eu ficasse com a resposta e ainda sorrindo me desejou bom dia.
No cartão estava escrito assim:
“Temendo não acertar nas tuas empresas, a inquietação não te abandona. É preciso confiar no Universo. Dentro de muito pouco tempo serão realizados os teus desejos. Receberás em breve notícias que te causarão muita alegria. Alguns anos no futuro acharás um tesouro e comprarás bens de fortuna. Gostas de fazer favores e o Universo te recompensa por isso. Continue ajudando que serás ajudada.”
Thalita Marinho

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