quinta-feira, 16 de março de 2006

VÍCIOS DA ALMA (3)



CONFIAR. [Do lat. confidere, com mudança de conjugação.] V. int. 1. Ter confiança; ter fé; esperar, acreditar: É um crédulo: confia demais. T. i. 2. Pôr ou ter confiança, esperança (em alguém ou alguma coisa): “esperava; não confiava em si absolutamente, mas confiava muito do acaso.” (Aluísio de Azevedo, O Coruja, p. 273). T. d. e i. 3. Comunicar ou transmitir em confiança: "Confiei-lhe a minha opinião sobre o assunto;” 4. Entregar em confiança; fiar. P. 5. Tter confiança; acreditar; fiar-se... (Dicionário Aurélio)

Confiar...esse é um dos vícios mais explícitos e, também, mais injustos da minha alma. Eu simplesmente confio! Confio na vida, nos meus desejos, nas minhas vontades, na minha capacidade... EU CONFIO NAS PESSOAS. Mais até do que eu gostaria ou que elas mereçam. E já me machuquei muito por conta dessa confiança que deposito nelas. Tenho o estranho hábito de acreditar e confiar no ser humano, mas esqueço que ele é tão imperfeito e capaz das maiores atrocidades. A pior de todas elas é trair o amigo. E por confiar, por achar que todos a minha volta são amigos é que fui, por diversas vezes, traída. Já tentei mudar, mas acredito que essa é uma das minhas virtudes, confiar nas pessoas até que se prove o contrário. Não sei se algum dia isso vai mudar, se eu vou mudar minha postura em relação a isso. Também não sei quantas Isabelas, Robertas, Joãos, Fábios...serão necessários para eu aprender. Mais um dia eu aprendo!

“...eu sei também tem gente me enganando, mas que bobagem já é tempo de crescer...” (20 e poucos anos – Fábio Jr.)

continua...

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